
A condi��o era maior entre homens (59,9%) do que entre mulheres (55%). J� na distribui��o por faixas et�rias, o problema era mais incidente nas faixas de 45 a 54 (64,4%), 55 a 64 (64%) e 35 a 44 (62,4%).
Quando comparadas as capitais, as com maiores �ndices de sobrepeso eram Porto Velho (64,4%), Manaus (63,4%), Porto Alegre (62%), Bel�m (61,2%) e Rio Branco (60,3%).
Os dados est�o na pesquisa "Vigitel 2021", realizada pelo Minist�rio da Sa�de. O levantamento mapeia informa��es de sa�de a partir do contato telef�nico com pessoas de capitais de todos os estados do pa�s.
Obesidade
Ainda conforme o estudo, o �ndice de obesidade em 2021 ficou em 22,35% no Brasil. O desempenho foi superior ao do ano anterior, que marcou 21,55%. Assim como no caso do sobrepeso, os dados indicam um crescimento durante a pandemia. Em 2019, o �ndice de pessoas obesas entre os ouvidos no levantamento estava em 20,27%.
Diferentemente do sobrepeso, a condi��o de obesidade em 2021 foi maior entre mulheres (22,6%) do que em homens (22%). Ela foi mais incidente nas faixas de 35 a 44 anos (25,5%), 45 a 54 anos (26,24%) e de 55 a 64 anos (26,22%).
Qualidade da alimenta��o
A nutricionista Julia Carricondo alerta que, quando somados os n�meros de pessoas atingidas pelo sobrepeso e obesidade, oito em cada dez brasileiros acabam sofrendo de um desses males. Ela avalia que os dados s�o preocupantes porque diversas doen�as cr�nicas est�o ligadas a essa condi��o, como diabetes e hipertens�o.
"Um dos motivos desse crescimento est� no consumo de hortali�as, que foi somente 22% enquanto que o de alimentos ultraprocessados, que atingiu 20%. Isso demonstra que o aumento da obesidade est� relacionado � amplia��o do consumo desses alimentos e de outros com teores grandes de a��car e gordura", analisa.
A profissional acrescenta que que outro fator foi a pandemia, quando as pessoas diminu�ram as atividades f�sicas e passaram a se alimentar de forma pior. "N�o � a toa que buscas de receitas de p�es, bolos e sobremesas tiveram aumento importante na Internet. As pessoas se alimentaram de forma mais displicente", comenta.