
Rio de Janeiro - As escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro voltam � Marqu�s de Sapuca� nesta sexta-feira (22/4) depois de 24 meses. A miss�o de abrir os desfiles � da Imperatriz Leopoldinense. � frente da bateria, reina a cantora Iza, que levantou o p�blico ao entrar na passarela.
Para blindar Iza de fot�grafos e jornalistas, trabalhadores da organiza��o dos desfiles fizeram um cord�o humano. Ela � a rainha da Imperatriz desde 2020.
Neste ano, a escola apresenta um enredo sobre Arlindo Rodrigues, que foi carnavalesco da agremia��o nos anos 1980. Por causa do tema, Iza vestiu uma fantasia decorada com penas verdes e amarelas.
A carnavalesca da Imperatriz, Rosa Magalh�es resumiu em uma palavra, antes do desfile, a sensa��o de construir uma apresenta��o sobre Arlindo, um de seus professores no mundo da arte: "Significativo", disse.
O cantor Bruno Ribas, que divide a miss�o de puxar o samba da escola com o parceiro Arthur Franco, comemorou a volta dos desfiles ap�s dois anos de hiato.
"� uma das maiores alegrias que a gente pode ter. Depois de tanto sofrimento, voltamos a ver alegria voando sobre n�s", falou, ao Estado de Minas.
Para a hist�ria
A Imperatriz foi rebaixada em 2019 e, no ano seguinte, precisou disputar o grupo de acesso. Apesar do t�tulo naquele ano, a escola ficou tr�s temporadas sem passar pelo Grupo Especial.
A volta foi muito festejada pelos desfilantes - sobretudo os que moram nas redondezas de Ramos, bairro da escola.
"A escola est� muito feliz e linda. Vamos fazer um desfile memor�vel, para entrar para hist�ria da Imperatriz", garantiu a secret�ria F�tima Vilarinho, que passou pela Sapuca� com uma fantasia ladeada por m�scaras de carnaval.
Em um mundo de sambas feitos a v�rias m�os, a alviverde apostou em uma letra solo do compositor Gabriel Mello.
Depois da Imperatriz, a noite prev� desfiles da Esta��o Primeira de Mangueira, do Salgueiro, da Unidos do Viradouro e da Beija-Flor de Nil�polis.