
"Foi constrangedor, mas como digo sempre para travesti nada � f�cil. N�o deixaram eu passar, eu tenho absoluta certeza que foi pela minha condi��o de ser travestir. Um pais muito atrasado. Eu estou bem, a luta continua e agente vai vencer essas barreiras", afirmou pelas redes sociais.
A Antra, a Abong e a Associa��o Brasileira de L�sbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) emitiram uma nota conjunta em que pedem uma repara��o do governo mexicano � ativista. "Independente do motivo de cada pessoa e de cada caso, a autodeclara��o de g�nero � um direito humano que independe da anu�ncia estatal. Respeitar os pronomes, o nome social, a express�o e a identidade de g�nero das pessoas Trans deve estar acima de qualquer norma formal. Organiza��es de todo mundo, presentes no evento, declaram solidariedade a Keila Simpson. Enquanto organiza��es da sociedade civil, solicitamos repostas e a��es do Itamaraty e do M�xico sobre a viola��o dos direitos humanos, al�m de mobilizar esfor�os para a��es de repara��o pelo ocorrido", diz trecho da nota.
Keila fazia parte da delega��o brasileira no F�rum Social Mundial, que ocorre no M�xico. De acordo com a Antra, Keila manter� a participa��o na mesa que ocorre na quarta-feira (4/5) de forma virtual.
O Correio entrou em contato com a Embaixada do M�xico no Brasil e com o Itamaraty, mas ainda n�o obteve resposta.