"Muito complicado quando duas pessoas resolvem entrar na �rea ind�gena sem nenhuma comunica��o formal aos �rg�os de seguran�a, nem mesmo � Funai, que exerce sua atribui��o dentro dessa �rea ind�gena", alegou Xavier ao programa Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunica��o (EBC).
O presidente informou que h� um procedimento para a entrada em localidades como a do Vale do Javari, portanto “de forma nenhuma” a Funai emitiu autoriza��o para o ingresso na �rea.
O processo, segundo ele, conta com apoio do Ex�rcito brasileiro, porque a ideia � evitar que ind�genas achem que as pessoas s�o uma amea�a, garantindo a seguran�a dos expedidores. Al�m disso, a atitude ajuda a controlar a dissemina��o de doen�as. “Ali � uma �rea que n�s sabemos que tem influ�ncia do narcotr�fico", declarou.
Bruno Ara�jo, no entanto, foi servidor de carreira da Funai e coordenava a �rea de �ndios Isolados e de Recente Contato da Diretoria de Prote��o Territorial da Funai (CGIIRC). Mesmo com profundo conhecimento relativo ao tema e da �rea, foi exonerado da fun��o sem justificativa, em 2019.
O acontecimento ocorreu ap�s Bruno ter gerido uma opera��o que desmontou o esquema de garimpeiros na terra indigena Yanomami, em Roraima. Ele foi substitu�do, � �poca, pelo mission�rio Ricardo Lopes Dias, que ficou nove meses no cargo. O indigenista pediu licen�a da institui��o e se voluntariou para capacitar ind�genas junto � Uni�o dos Povos Ind�genas do Vale do Javari (Univaja).
Na entrevista, Xavier lembrou mais uma vez que o servidor Bruno Pereira estava licenciado da Funai quando desapareceu. O presidente ressaltou que n�o existem miss�es oficiais com servidores licenciados do �rg�o.