
Com homenagens de ind�genas, o corpo do indigenista Bruno Pereira foi cremado na tarde desta sexta-feira (24/6) no Cemit�rio Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. A cerim�nia foi aberta ao p�blico. O pernambucano foi morto com o jornalista Dom Phillips no Vale do Javari, no Amazonas. Ambos desapareceram em 5 de junho durante uma viagem de duas horas.
A cerim�nia teve in�cio �s 9h30 e contou com a presen�a de ind�genas da etnia Xucuru, que entoaram cantos em homenagem ao indigenista.
O caix�o de Bruno foi exposto com uma bandeira de Pernambuco e do Sport Clube do Recife. O cemit�rio disponibilizou uma p�gina na internet para que as pessoas possam prestar homenagens a Bruno. A p�gina j� conta com mais de 300 mensagens.
O corpo de Bruno chegou no Recife na noite desta quinta-feira (23/6) depois de passar por per�cia em Bras�lia. A investiga��o apontou que ele foi morto com tr�s tiros, dois no t�rax e um na cabe�a, com muni��o t�pica de ca�a.
Bruno Pereira tinha 41 anos, era indigenista e servidor da Funda��o Nacional do �ndio (Funai) por 11 anos. Ele estava licenciado do cargo para trabalhar em um projeto no Vale do Javari. O pernambucano era considerado um dos maiores especialistas na �rea. De acordo com a Univaja, devido ao trabalho dele, Bruno j� tinha recebido diversas amea�as de invasores da regi�o.
Os restos mortais de Dom Phillips j� est�o no Rio de Janeiro. O corpo dele deve ser cremado no domingo (26/6), em Niter�i.