
A paralisa��o foi decidida durante uma grande assembleia que contou com a presen�a de mais de 6 mil trabalhadores. De acordo com a categoria, apesar do sindicato ter assegurado o reajuste salarial de 12,47% e o ticket-refei��o, outras reivindica��es como a hora de almo�o remunerada e plano de carreiras, foram ignoradas.
"J� se passaram dois meses das nossas negocia��es e os patr�es mostraram-se intransigentes, pedindo prazos, paci�ncia e protelando decis�es. A categoria est� estafada dessa enrola��o", afirmou o presidente em exerc�cio do sindicato, Valmir Santana da Paz. Os trabalhadores ressaltam que, desde mar�o, ocorreram diversas reuni�es a fim de debater as reivindica��es.
Os trabalhadores devem se manifestar por 24 horas, caso o sindicato n�o se manifeste.A categoria tamb�m aprovou uma nova assembleia para esta quarta-feira, �s 16h.
Paralisa��o afeta popula��o
A Prefeitura de S�o Paulo, por meio da SPTrans, informou que, durante a madrugada, 88 linhas do Noturno, de 150, n�o operaram. At� as 8h de hoje, a paralisa��o atingiu 14 empresas do transporte coletivo da cidade, afetando 675 linhas diurnas e 6.008 �nibus.
De acordo com as estimativas do �rg�o municipal, cerca de 1,5 milh�o de passageiros foram afetados.
A Justi�a exigiu a manuten��o de 80% da frota em hor�rio de pico e 60% nos demais per�odos, sob pena de multa di�ria de R$ 50 mil. A SPTrans solicitou � Justi�a aumento no valor da multa, al�m de autuar as empresas pelo n�o cumprimento das viagens.
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Jociane Morais
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Jociane Morais
