
As cadelas vivem em um rancho, na Zona Rural da cidade, onde se envolveram na briga com o porco-espinho, que apareceu no local. Monica e Tabatta Arrivabene, tutoras das cadelas e tamb�m m�dicas veterin�rias contaram, por meio das redes sociais, que o procedimento para retirada dos espinhos “foi realizado com sucesso, tranquiliza��o, remo��o de todos os espinhos e medica��o”. Apesar do perigo e de terem ficado com ferimentos at� no c�u da boca, as cachorras passam bem.
O mesmo n�o aconteceu com o porco-espinho. Depois da briga e de ser atacado M�nica e T�batta socorreram o animal, medicaram ele, mas, algumas horas depois, n�o resistiu aos ferimentos e morreu. "Minha m�e encontrou ele na �rvore, levou para um local seguro e ligou para o Ibama, mas eles n�o atenderam. E a gente colocou medica��o no machucado, mas ele estava muito mole, sem for�as, e no final ele n�o resistiu", disseram ao g1.
Especialistas alertam para o perigo que o porco-espinho oferece para os c�es
M�nica e T�batta, tutoras das cadelas Amarula e Tequila, explicam que esse tipo de situa��o pode oferecer graves riscos para a sa�de do animal. Os espinhos que o porco-espinho libera para se proteger do ataque podem atingir �rg�os sens�veis, como os olhos, e causar cegueira.
Em casos assim, a orienta��o � que o tutor do animal ferido procure um m�dico veterin�rio, que ir� realizar o procedimento necess�rio para remo��o dos espinhos e aplicar medica��o. � importante que n�o tente tirar os espinhos sem o acompanhamento de um especialista. "Caso o porco-espinho continue no lugar, o ideal � acionar a Pol�cia Ambiental. Apesar de ele n�o ser um animal valente, de n�o atacar, mas � importante n�o tentar pegar. Ele solta os espinhos se voc� encostar", completou T�batta, em entrevista ao g1.