
O crime aconteceu no dia 2 de fevereiro, quando a v�tima chegava no condom�nio onde morava. Ao mexer na sua mochila para pegar as chaves, Durval foi alvo de tr�s disparos feitos pelo sargento. Na decis�o, Fran�a David afirma que, ap�s sete meses, Aur�lio Bezerra teve tempo "para meditar acerca dos fatos a si imputados".
O �ltimo habeas corpus para Aur�lio havia sido negado em maio. Na decis�o assinada ontem (9), o desembargador afirma que n�o houve "dados objetivos e concretos que legitimem a manuten��o da cust�dia" do sargento.
Agora, ele vai responder em liberdade. A decis�o substitui a pris�o preventiva por medidas cautelares, como se apresentar � Justi�a sempre que requisitado e mensalmente, al�m de ser proibido de ficar longe da cidade por mais de oito dias e se comunicar com a fam�lia de Durval.
Em nota, a defesa de Aur�lio afirmou que "segue confiante na Justi�a".
Relembre o caso
O MP-RJ (Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro) denunciou Aur�lio Bezerra por homic�dio doloso porque entende que ele atirou "com vontade livre e consciente e assumindo o risco de matar".
Al�m disso, a den�ncia afirma que o motivo foi torpe (confundir Durval com um assaltante) e sem chance de defesa (disparo feito de dentro de um carro, surpreendendo a v�tima).