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Estado de Minas VIOL�NCIA

Justi�a manda soltar sargento acusado de matar vizinho negro no Rio

Crime aconteceu no dia 2 de fevereiro, quando a v�tima chegava no condom�nio onde morava


10/09/2022 18:41 - atualizado 10/09/2022 18:41

Montagem: Durval Teófilo Filho e Aurélio Alves Bezerra
A v�tima Durval Te�filo Filho e o sargento da Marinha Aur�lio Alves Bezerra (foto: Reprodu��o)
O desembargador Cairo �talo Fran�a David, da 5ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a do Estado do Rio de Janeiro, mandou soltar o sargento da Marinha Aur�lio Alves Bezerra. O militar � acusado de matar o vizinho Durval Te�filo Filho, um homem negro de 38 anos, em S�o Gon�alo (RJ) ap�s supostamente confundi-lo com um assaltante.


O crime aconteceu no dia 2 de fevereiro, quando a v�tima chegava no condom�nio onde morava. Ao mexer na sua mochila para pegar as chaves, Durval foi alvo de tr�s disparos feitos pelo sargento. Na decis�o, Fran�a David afirma que, ap�s sete meses, Aur�lio Bezerra teve tempo "para meditar acerca dos fatos a si imputados".


O advogado Luiz Carlos Aguiar, que representa a fam�lia de Durval, afirmou que a vi�va, Luziane Te�filo, est� muito triste com a decis�o e que, em breve, ir� se pronunciar � imprensa. Aguiar afirmou que vai entrar com recurso contra a decis�o.


O �ltimo habeas corpus para Aur�lio havia sido negado em maio. Na decis�o assinada ontem (9), o desembargador afirma que n�o houve "dados objetivos e concretos que legitimem a manuten��o da cust�dia" do sargento.


Agora, ele vai responder em liberdade. A decis�o substitui a pris�o preventiva por medidas cautelares, como se apresentar � Justi�a sempre que requisitado e mensalmente, al�m de ser proibido de ficar longe da cidade por mais de oito dias e se comunicar com a fam�lia de Durval.


Em nota, a defesa de Aur�lio afirmou que "segue confiante na Justi�a".

Relembre o caso

 

O MP-RJ (Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro) denunciou Aur�lio Bezerra por homic�dio doloso porque entende que ele atirou "com vontade livre e consciente e assumindo o risco de matar".
Al�m disso, a den�ncia afirma que o motivo foi torpe (confundir Durval com um assaltante) e sem chance de defesa (disparo feito de dentro de um carro, surpreendendo a v�tima).


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