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Estado de Minas TRAG�DIA

Mulher morre de infarto ao ter casa invadida pela PM por engano no Acre

Pol�cia procurava um suspeito de assalto na capital Rio Branco; mulher teria acordado com o barulho e ao ver a PM ficou nervosa


13/09/2022 16:28 - atualizado 13/09/2022 17:11

Viatura da PM do Acre
Segundo o filho, mulher era uma pessoa saud�vel e n�o usava medicamentos (foto: Reprodu��o/TV Acre)

A funcion�ria p�blica Maria Ivanuza Ferreira Lima, de 53 anos, se sentiu mal e morreu ap�s ter a casa invadida por policiais militares que procuravam por suspeitos de um assalto em Rio Branco, no domingo (11/9). O filho dela, o operador de supermercado Abimael Ferreira Lima, de 20, procurou a pol�cia para registrar o caso, que vem sendo acompanhado pela corregedoria da PM.

Abimael relata que ele foi acordado por volta das 3h40 por policiais militares armados, que j� estavam dentro da sala da casa onde morava com a m�e. Sem saber o que estava acontecendo, o rapaz conta que ele come�ou a ser interrogado pelos militares que perguntavam se no im�vel havia eletrodom�sticos furtados.

Com o barulho, Maria tamb�m teria acordado e ido at� � sala ver o que estava acontecendo. Ao se deparar com os militares armados e interrogando seu filho, a mulher teria ficado bastante nervosa. "Quando ela saiu do quarto dela e veio para sala e viu os policiais, ela ficou desesperada, porque ningu�m estava entendendo o que estava acontecendo para os policiais terem pulado o muro e entrada na minha casa", recorda Abimael.
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Ainda segundo Abimael, tr�s militares entraram no im�vel e outros ficaram na cal�ada em frente � resid�ncia. A funcion�ria p�blica teria ido ent�o at� o quintal para abrir o port�o para os policiais que aguardavam do lado de fora. Nesse momento, a mulher teria passado mal e desmaiado.

"Ela estava muito nervosa e quando foi para o quintal caiu desacordada. Logo os policiais come�aram a fazer a massagem card�aca e chamaram o Samu. Os m�dicos tentaram reanim�-la por mais de 10 minutos, mas ela n�o resistiu e morreu ali no quintal mesmo. Foi horr�vel", lamentou ele.

Ap�s a m�e passar mal, o filho afirma que outro policial que estava na parte de fora do im�vel disse: "N�o � esse a�" - fazendo refer�ncia de que Abimael n�o era o suspeito que eles procuravam.

Maria foi sepultada ontem, em Vila Campinas, distrito do munic�pio de Pl�cido de Castro, interior do estado.

"� traumatizante ver a pessoa que a gente ama naquela situa��o. Nunca tivemos nenhum problema com a Justi�a ou tivemos que ir a uma delegacia. A gente nunca espera nada assim, ainda mais vindo da pol�cia, que era para estar ali nos dando seguran�a. Acredito que seja uma minoria que haja assim, mas isso n�o pode acontecer novamente com outras fam�lias", diz Abimael.

BEM DE SA�DE

Ainda segundo Abimael, sua m�e era uma pessoa saud�vel, n�o tinha problemas de sa�de e nem usava medicamentos.

Maria era formada em geografia e trabalhava na secretaria de uma escola do bairro.

"Ela n�o tinha press�o alta, diabete, nada. Era uma mulher saud�vel e que todos gostavam muito, seja no bairro ou na escola onde ela trabalhava", afirma o filho.

OUTRO LADO

Em nota, o Comando da Pol�cia Militar do Acre informou que at� o momento n�o houve o afastamento de policiais militares, por�m, a Corregedoria-Geral da corpora��o instaurou um procedimento para apurar o caso. A nota tamb�m d� uma nova vers�o para o caso.

"O fato ocorreu durante um patrulhamento no conjunto Santa Cruz, no qual os policiais militares avistaram, no quintal de uma resid�ncia, um homem que aparentava estar prestes a cometer ato il�cito. Ao ver a guarni��o, o indiv�duo correu em dire��o aos fundos da resid�ncia, momento em que os militares iniciaram buscas, chegando a uma resid�ncia vizinha", diz o comunicado.

A pol�cia afirma que agentes questionaram a mulher e o filho se poderiam entrar no local para averigua��o. "Enquanto a mulher conversava com um dos policiais no port�o da casa, ela veio a desmaiar nos bra�os de um dos policiais que estava no local. De imediato, os militares acionaram o Samu e iniciaram os primeiros socorros, que duraram cerca de 12 minutos, at� a chegada do Samu", adiciona a corpora��o.

"Ressaltamos que os policiais militares envolvidos no atendimento da ocorr�ncia realizaram todos os procedimentos poss�veis para reanimar a senhora que, posteriormente, foi a �bito. A PMAC lamenta profundamente o ocorrido e reafirma seu compromisso com a vida, com o povo acreano e com a lei", conclui o comunicado.


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