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Estado de Minas SOLIDARIEDADE

Menino de 12 anos pede ajuda para g�s e comida, em SP, e comove a internet

Bruno Silva, morador de Praia Grande, no litoral de S�o Paulo, fez pedido por meio das redes sociais; publica��o foi divulgada por uma p�gina do Facebook


21/10/2022 13:41 - atualizado 21/10/2022 16:01

Bruno Silva, de 12 anos, morador da Praia Grande, no litoral de S�o Paulo, comoveu internautas com pedido de ajuda por meio das redes sociais, ap�s a fam�lia dele ficar sem g�s de cozinha e com pouca comida. A publica��o foi feita na ter�a-feira (18/10), por uma p�gina do Facebook, respons�vel por divulgar informa��es da cidade. 

Al�m de mensagens, o garoto tamb�m enviou um v�deo em que mostra as chamas do fog�o da casa dele, ap�s a m�e, Andr�ia Helena, acender o fogo com �lcool e cozinhar para outros quatro irm�os. “Eu s� tenho 12 anos e estou vendo a minha m�e sofrer”, disse em uma das mensagens. 

Em outra, o adolescente afirma que a Andr�ia trabalha com reciclagem, recebe muito pouco e, por isso, n�o tem dinheiro para pagar o aluguel da casa onde moram. “A gente tem que sair da casa, porque o cara vendeu. Acabou o g�s e a gente n�o tem muita comida”, completou em mensagens enviadas em seguida.
 
Na foto, reprodução de tela das mensagens enviadas por Bruno
Mensagens enviadas pelo menino pegou a m�e, Andr�ia Helena, de surpresa (foto: Reprodu��o/ Mil Grau Na Tela)

Pedido pegou m�e de surpresa

A fam�lia, conforme a p�gina no Facebook, j� recebeu duas cestas b�sicas, mas permanece sem o g�s de cozinha. Em entrevista ao G1, Andr�ia informou que foi surpreendida pela atitude do filho, que teria usado o celular do irm�o mais novo, herdado pelo pai. “Ele (Bruno) me pegou de surpresa”, afirmou a m�e. 

No dia em que o garoto pediu ajuda, a mulher disse que quase ateou fogo em si mesma, ao tentar acender a chama do fog�o, mas ressalta que n�o se sente constrangida por conta disso. “Sou m�e e vergonha, para mim, � deixar meus filhos passando fome. O que eu puder fazer por eles, farei”, disse.

Segundo ela, a dificuldade come�ou ap�s o marido e pai das crian�as, que era a renda principal da casa, morrer em fevereiro deste ano, v�tima de um infarto. “Minha ficha ainda n�o caiu, Eles s� tem a mim na vida, eles perderam o pai, mas pelo menos eles t�m a mim”, lamentou. 
Ap�s a morte dele, Andr�ia precisou encontrar um trabalho e conseguiu um emprego na �rea de reciclagem, onde recebe R$ 6,50 por dia trabalhado. Por�m, ela lamenta n�o poder trabalhar diariamente, pois n�o � sempre que chegam materiais recicl�veis. 

Al�m disso, a mulher e os cinco filhos precisar�o deixar o im�vel onde moram, no Bairro Jardim Gl�ria, j� que o propriet�rio vendeu o apartamento. “N�o conseguimos pagar e agora temos que sair. N�o sei mais o que fazer”, finalizou. 

Como ajudar

A p�gina do Facebook informou que a fam�lia recebe qualquer forma de ajuda e interessados podem entrar em contato por meio do WhatsApp (13)99652-8897.


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