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Estado de Minas 'TEMOS QUE VALORIZAR A SA�DE'

Enfermeira e m�dico salvam vida de beb� com m�scara de oxig�nio improvisada

O m�dico Helyson Diniz contou o caso nas redes e viralizou. Ele espera que os enfermeiros sejam mais valorizados ap�s o viral do caso.


27/10/2022 18:06 - atualizado 27/10/2022 18:28

Foto da máscara que viralizou nas redes sociais
A inten��o do m�dico ao postar a m�scara nas redes sociais foi "valorizar a intelig�ncia e proatividade da profissional''. (foto: Reprodu��o Redes Sociais )
O m�dico Helyson Diniz viralizou nas redes sociais com uma publica��o sobre uma m�scara de oxig�nio que foi improvisada por uma enfermeira para atender um paciente de 8 meses. Eles estavam em um hospital no interior do Rio Grande do Norte. 
A inten��o de postar a m�scara nas redes sociais foi “valorizar a intelig�ncia e proatividade da profissional''. A beb� recebeu alta e passa bem. “A enfermeira foi fundamental para o desfecho favor�vel do paciente. Mudou o rumo da conduta. Quando se tem pessoas capacitadas neste n�vel, a equipe toda ganha. E o paciente tamb�m”, disse o m�dico.

Para Helyson, “nenhum hospital ou Unidade B�sica de Sa�de funciona sem enfermeiros”. Ele est� cursando uma especializa��o em medicina de fam�lia e comunidade e tamb�m faz plant�es como cl�nico geral em cidades no interior do Rio Grande do Norte. 

Repercuss�o 

A publica��o conta com 98,7 mil curtidas e 8 mil compartilhamentos. Os coment�rios, em sua maioria, elogiam o trabalho dos profissionais da sa�de e levantaram a valoriza��o dos enfermeiros. 
 
Em entrevista ao Estado de Minas, o doutor defendeu o aumento do sal�rio de t�cnicos de enfermagem. “� um absurdo o quanto essa categoria trabalha em todos os cen�rios da sa�de e mesmo assim n�o s�o valorizados, com sal�rios p�ssimos”, comentou.

“E veja que foi numa cidade do interior nordestino. Temos excelentes profissionais que d�o sangue nesses hospitais e Unidades B�sicas de Sa�de”. 

Valoriza��o do SUS 

Coment�rios criticaram o Sistema �nico de Sa�de na publica��o de Helyson. “O SUS n�o presta”, escreveu um usu�rio. Estes perfis afirmam que essa situa��o s� aconteceu por conta da baixa qualidade da sa�de brasileira, o que foi rebatido pelo m�dico. 

“O desastre da pandemia s� n�o foi maior no Brasil por causa do SUS. O SUS � a �nica sa�da para fortalecermos a sa�de do Brasil. � uma ignor�ncia dizer que ele n�o serve, por causa de epis�dios como esse. Na verdade, s�o trabalhadoras e trabalhadores do SUS como essa enfermeira que salvam todos os dias”, pontuou. 

Helyson disse que os munic�pios no interior do estado “muitas vezes n�o recebem recursos adequados para manter um hospital”.  

O m�dico diz que n�o julga o munic�pio ou o hospital porque recebem recursos muito limitados. “Infelizmente n�o d� pra fazer m�gica com pouco recurso. A problem�tica � muito maior. Vem a n�vel de governo federal”, disse.

O caso 

Por volta de meia noite, pais de uma zona rural foram ao hospital com uma crian�a de 8 meses que n�o estava respirando bem. Helyson estava em outro procedimento, mas parou para direcionar sua aten��o ao paciente ao beb�.  

“Quando cheguei, ela estava sonolenta, m�os e p�s roxos, uso da musculatura do abdome para respirar e com a frequ�ncia respirat�ria bem alta, al�m de satura��o de oxig�nio muito baixa, de 73%”, contou. 

Os profissionais da sa�de levam a beb� para a sala de estabiliza��o para come�ar as medidas de socorro. O primeiro passo seria a “oferta de oxig�nio”, mas eles perceberam que n�o havia uma m�scara ideal para uma crian�a daquela idade. 

“Eu fiquei apenas com um pequeno cateter colocando oxig�nio em uma das narinas da crian�a tentando ver se conseguia algum sucesso. Em cinco minutos, a enfermeira chegou com a m�scara improvisada, que tinha alguns vazamentos, mas foi o suficiente para melhorar a satura��o da crian�a”, contou. 

Eles conseguiram estabilizar a crian�a e lev�-la para uma pediatra em uma cidade pr�xima. “Felizmente, a pediatra tamb�m foi muito atenciosa e fez outras orienta��es que ajudaram a dar uma estabilidade ainda maior para a paciente e conseguirmos fazer o transporte para o outro hospital”, disse. 

A paciente passou alguns dias internada, mas j� voltou para casa. O diagn�stico foi um caso de pneumonia, que pode ser grave na idade do beb� caso n�o seja tratado corretamente, conforme explicou o m�dico. 


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