
Segundo informa��es atualizadas da Secretaria de Sa�de do Esp�rito Santo (Sesa), seis pessoas permanecem internadas ap�s o ataque de um adolescente de 16 anos contra duas escolas no distrito de Coqueiral, em Aracruz (ES), na manh� desta sexta-feira (25). Eles s�o atendidos em tr�s institui��es hospitalares.
Tr�s professoras foram encaminhadas para o munic�pio de Serra (ES), a cerca de 40 quil�metros do local dos ataques. Os estado de sa�de de todas elas � considerado grave. Com perfura��es no corpo, as v�timas com idades de 38, 45 e 52 anos est�o sendo submetidas a cirurgias no Hospital Estadual Doutor Jayme dos Santos Neves.
Tamb�m na capital capixaba, o Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Gl�ria atende dois alunos em estado grav�ssimo: um menino de 11 anos atingido no abdome e uma menina de 14 anos ferida no cr�nio e que est� atualmente entubada. Segundo a Sesa, ao todo foram atendidas 16 v�timas, com tr�s mortes nos locais do ataque.
Ataque
A a��o do adolescente teve in�cio por volta das 9h30 e come�ou pela Escola Estadual Primo Bitti, onde ele arrombou o cadeado de um dos acessos e fez disparos na sala dos professores, causando duas mortes e deixando v�rios feridos. Em seguida, o atirador entrou em um carro e se dirigiu ao Centro Educacional Praia de Coqueiral, uma institui��o privada. No local, efetuou novos disparos, tirando a vida de uma aluna e ferindo outras v�timas.
A Pol�cia Civil iniciou de imediato a investiga��o que possibilitou a apreens�o do adolescente, filho de um policial militar, que confessou o crime. J� se sabe que ele usou duas armas de responsabilidade do pai: um rev�lver de calibre 38, de propriedade privada, e uma pistola calibre 40, pertencente � Pol�cia Militar. Ele tamb�m levava tr�s carregadores. O governador Renato Casagrande confirmou que, no momento do crime, o adolescente usava uma bra�adeira com um s�mbolo nazista.
Imagens das c�meras de seguran�a registraram a a��o. O atirador vestia roupa camuflada e uma m�scara de esqueleto, similar � usada em fotos nas redes sociais por um dos autores do massacre ocorrido em 2019 na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP).
Durante a apreens�o, o adolescente n�o explicou � Pol�cia Civil por que fez os ataques. O delegado Jo�o Francisco Filho disse que ele estava tranquilo e n�o manifestou arrependimento. A apura��o preliminar apontou que ele fazia tratamento psiqui�trico.
A Pol�cia Civil trabalha com a hip�tese de que o adolescente n�o tinha um alvo definido e que ele pode ter agido sob est�mulo de grupos extremistas, que se organizam de forma virtual dentro e fora do Brasil.