Paran�: deslizamento na BR-376 deixa ao menos 30 desaparecidos

Pelo menos 30 pessoas est�o desaparecidas ap�s o deslizamento de terra na BR-376, que interdita um trecho da rodovia desde a noite de segunda-feira (28/11). � a primeira vez que autoridades do Paran� d�o informa��es sobre o poss�vel n�mero de v�timas, divulgado na manh� desta quarta-feira (30/11) em uma entrevista coletiva cedida pela For�a Tarefa que trabalha no incidente, reunindo Bombeiros, a Defesa Civil e a Pol�cia Cient�fica do estado.

 

Segundo a Defesa Civil do Paran�, a pista atingida pelo deslizamento pode desabar devido ao peso da terra, que est� sobrecarregando o asfalto.

 

A terra da encosta se desprendeu na altura do km 669 na rodovia, pr�ximo � cidade de Guaratuba, no litoral paranaense. Desde ent�o, duas mortes j� foram confirmadas e seis pessoas foram resgatadas com vida. No pronunciamento da manh� de hoje, o coronel Vasco, comandante do Corpo de Bombeiros, esclareceu que o poss�vel n�mero de desaparecidos foi estimado considerando quantos ocupantes poderiam estar nos carros arrastados pela lama e ainda n�o foram encontrados.

 

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No total, pelo menos 15 carros de passeio e seis caminh�es foram atingidos no deslizamento.

 

Apesar do esfor�o das autoridades para identificar poss�veis v�timas, o trabalho de resgate na BR-376 � dificultado pelas condi��es meteorol�gicas da regi�o, que continua sendo atingida por uma forte chuva.

 

“Est� totalmente inst�vel, (tem o risco) n�o s� de desmoronamento — ou deslocamento de massa, como a gente fala — como tamb�m do rompimento da pista. Essa terra tem um peso muito grande sobre essa pista, que est� em uma regi�o suspensa, ent�o � um cen�rio muito complexo para se trabalhar”, declarou ontem, � emissora RPC, o Cel. Fernando Schunig, coordenador estadual da Defesa Civil do estado.

 

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A concession�ria Arteris, respons�vel pela gest�o da rodovia, declarou que est� tentando abrir uma passagem de servi�o na BR-376, para facilitar a passagem de ambul�ncias, guindastes e viaturas, mas o mau tempo tamb�m prejudica a opera��o.

 

"(A situa��o) tem que ser tratada com cuidado, o monitoramento da encosta tem que ser feito permanentemente e � medida que for poss�vel n�s vamos avan�ando na limpeza das �reas e no reconhecimento das �reas afetadas", afirmou Renato Lima, ge�logo do Cenacid (Centro de Apoio Cient�fico em Desastres) da UFPR (Universidade Federal do Paran�).

 

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