
Policiais militares foram chamados pela fam�lia da v�tima ap�s a demora por atendimento. Os familiares disseram que chegaram � unidade de sa�de por volta de 0h30 com Elisangela vomitando sangue. O m�dico teria dito que o hospital n�o tinha atendimento espec�fico para o caso dela. Por�m, ap�s insist�ncia da fam�lia, ele pediu um exame de sangue, que ficou pronto duas horas depois. Mas, cerca de 1h30 sem atendimento ap�s o resultado, a fam�lia pediu ajuda � PM.
Ao chegar ao hospital, os policiais tentaram ouvir o m�dico sobre o ocorrido. Primeiro, pediram para uma enfermeira cham�-lo, mas ela n�o retornou. Por volta das 5h, um dos militares foi at� o alojamento dos m�dicos e encontrou o urologista dormindo. Ao ser questionado pelo policial, o m�dico disse que outra profissional faria o atendimento. A m�dica tomou conhecimento do caso e pediu uma tomografia para avaliar Elisangela.
Mais demora
Os policiais estavam deixando o local quando a fam�lia da v�tima os procurou novamente pedindo ajuda, pois Elisangela voltou a passar mal e estava vomitando sangue. Ao retornar ao local da tomografia, os militares flagraram diversos profissionais prestando assist�ncia � paciente, menos o urologista. Com a piora da paciente, os profissionais a levaram para outra sala e depois de algum tempo comunicaram a morte para a fam�lia.
Em nota, a Secretaria Municipal de Sa�de do Rio afirmou que a paciente foi atendida pelo Centro (emerg�ncia cl�nica do complexo hospitalar do Souza Aguiar) e foram prescritas medica��o e exames para o quadro de emerg�ncia. Por�m, segundo a secretaria, a paciente deixou a unidade sem aguardar a conclus�o dos exames.
A fam�lia de Elisangela contesta a vers�o apresentada pela secretaria. A mulher foi enterrada ontem no cemit�rio municipal de Mesquita, na Baixada Fluminense.
Em nota, a dire��o do Hospital do Andara� afirma que instaurou um processo administrativo interno para apurar o caso. A institui��o disse ainda que o caso ser� "devidamente apurado pela unidade, e que n�o compactua com casos de neglig�ncia ou omiss�o de socorro".
O m�dico prestou depoimento na delegacia, pagou fian�a e foi liberado. Ele acusa a enteada de Elisangela de les�o corporal, durante uma suposta confus�o ap�s a morte da paciente.