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Estado de Minas NACIONAL

Como cidades brasileiras aparecem em ranking de lugares mais caros do mundo

A pesquisa deste ano mostra que os pre�os em moeda local aumentaram, em m�dia, 8,1% nas maiores cidades do mundo %u2014 o crescimento mais r�pido em pelo menos 20 anos.


05/12/2022 22:22 - atualizado 05/12/2022 22:22

O tráfego noturno da hora do rush é visto em São Paulo em 3 de junho de 2015
S�o Paulo ficou na 137� posi��o, empatada com o Rio de Janeiro (foto: Reuters)
Nova York (EUA) e Cingapura (uma cidade-Estado) s�o as cidades com o mais alto custo de vida em 2022, segundo levantamento da Economist Intelligence Unit (EIU) que avaliou condi��es em 172 locais.

 

A pesquisa deste ano mostra que os pre�os em moeda local aumentaram, em m�dia, 8,1% nas maiores cidades do mundo — o crescimento mais r�pido em pelo menos 20 anos.

 

Isso reflete "uma crise global de custo de vida provocada pela guerra na Ucr�nia e as cont�nuas restri��es da covid-19 na China", de acordo com relat�rio da EIU.

 

E as cidades brasileiras no ranking? Rio de Janeiro e S�o Paulo aparecem juntas na posi��o 137 (em 2021, ambas estavam na 149) e Manaus figura na posi��o 155 (em 2021, estava na 159). O ranking completo (Worldwide Cost of Living) s� � disponibilizado pela EIU mediante compra.


Paisagem de praia em dia ensolarado no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro e S�o Paulo subiram no ranking em compara��o com o ano passado (foto: Getty Images)

 

Veja abaixo a lista das cidades do ranking com os maiores e menores custos de vida.

As cidades do ranking com maior custo de vida

1 e 2. Cingapura e Nova York (EUA) empatadas

3. Tel Aviv (Israel)

4 e 5. Hong Kong e Los Angeles (EUA) empatadas

6. Zurique (Su��a)

7. Genebra (Su��a)

8. San Francisco (EUA)

9. Paris (Fran�a)

10. Copenhagen (Dinamarca) e Sydney (Austr�lia)

 

Fonte: Economist Intelligence Unit


Arranha-céus em Cingapura
Pr�dios em Cingapura; a pesquisa deste ano mostra que os pre�os em moeda local aumentaram, em m�dia, 8,1% nas maiores cidades do mundo (foto: Reuters)

As cidades do ranking com menor custo de vida

161, 162 e 163. Colombo (Sri Lanka), Bangalore (�ndia), Algiers (Arg�lia)

164. Chennai (�ndia)

165. Ahmedabad (�ndia)

166. Almaty (Cazaquist�o)

167. Karachi (Paquist�o)

168. Tashkent (Uzbequist�o)

169. Tunis (Tun�sia)

170. Teer� (Ir�)

171. Tr�poli (L�bia)

172. Damasco (S�ria)

Fonte: Economist Intelligence Unit


Estátua da liberdade, em Nova York
Na edi��o de 2022, Nova York aparece pela primeira vez no topo da lista (foto: Getty Images)

 

� a primeira vez, segundo a EIU, que Nova York fica no topo da lista — empatada com Cingapura, que costuma liderar o ranking e est� no topo pela oitava vez em dez anos. Em 2021, o topo da lista foi ocupado por Tel Aviv, que este ano parece em terceiro lugar.

 

"A combina��o de alta renda e c�mbio mais forte impulsionou Cingapura e Nova York para o topo de nosso ranking em 2022", aponta o relat�rio. "Uma moeda mais forte e uma taxa de infla��o mais alta levaram essas duas cidades a empurrar Tel Aviv para o terceiro lugar."

 

A pesquisa foi feita de 16 de agosto a 16 de setembro de 2022 e levou em conta os pre�os de mais de 200 bens e servi�os em 172 cidades em todo o mundo. Neste ano, Kiev, na Ucr�nia, foi exclu�da da pesquisa devido � guerra com a R�ssia.

 

O relat�rio aponta que, globalmente, o maior impacto foi da alta da gasolina. E, neste ponto, o estudo mencionou que no Brasil os pre�os ca�ram e que o governo "usou o controle da estatal petrol�fera Petrobras para manter os pre�os baixos e aumentar os subs�dios aos combust�veis este ano — mas ainda assim (o governo de Jair Bolsonaro) foi derrotado pelos eleitores nas elei��es presidenciais de outubro".

 

O relat�rio tamb�m destaca a alta de pre�os de servi�os p�blicos, como eletricidade, al�m de alimentos.

 

Para 2023, a EIU diz que "a boa not�cia � que os pre�os podem estar come�ando a cair em alguns pa�ses devido �s altas das taxas de juros e � desacelera��o da economia".

 

"A menos que a guerra na Ucr�nia se agrave, prevemos que os pre�os das commodities para energia, alimentos e suprimentos, como metais, provavelmente cair�o acentuadamente em 2023 em compara��o com os n�veis de 2022, embora provavelmente permane�am mais altos do que os n�veis anteriores."

 

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-63863168


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