
A pesquisa deste ano mostra que os pre�os em moeda local aumentaram, em m�dia, 8,1% nas maiores cidades do mundo — o crescimento mais r�pido em pelo menos 20 anos.
Isso reflete "uma crise global de custo de vida provocada pela guerra na Ucr�nia e as cont�nuas restri��es da covid-19 na China", de acordo com relat�rio da EIU.
E as cidades brasileiras no ranking? Rio de Janeiro e S�o Paulo aparecem juntas na posi��o 137 (em 2021, ambas estavam na 149) e Manaus figura na posi��o 155 (em 2021, estava na 159). O ranking completo (Worldwide Cost of Living) s� � disponibilizado pela EIU mediante compra.

Veja abaixo a lista das cidades do ranking com os maiores e menores custos de vida.
As cidades do ranking com maior custo de vida
1 e 2. Cingapura e Nova York (EUA) empatadas
3. Tel Aviv (Israel)
4 e 5. Hong Kong e Los Angeles (EUA) empatadas
6. Zurique (Su��a)
7. Genebra (Su��a)
8. San Francisco (EUA)
9. Paris (Fran�a)
10. Copenhagen (Dinamarca) e Sydney (Austr�lia)
Fonte: Economist Intelligence Unit

As cidades do ranking com menor custo de vida
161, 162 e 163. Colombo (Sri Lanka), Bangalore (�ndia), Algiers (Arg�lia)
164. Chennai (�ndia)
165. Ahmedabad (�ndia)
166. Almaty (Cazaquist�o)
167. Karachi (Paquist�o)
168. Tashkent (Uzbequist�o)
169. Tunis (Tun�sia)
170. Teer� (Ir�)
171. Tr�poli (L�bia)
172. Damasco (S�ria)
Fonte: Economist Intelligence Unit

� a primeira vez, segundo a EIU, que Nova York fica no topo da lista — empatada com Cingapura, que costuma liderar o ranking e est� no topo pela oitava vez em dez anos. Em 2021, o topo da lista foi ocupado por Tel Aviv, que este ano parece em terceiro lugar.
"A combina��o de alta renda e c�mbio mais forte impulsionou Cingapura e Nova York para o topo de nosso ranking em 2022", aponta o relat�rio. "Uma moeda mais forte e uma taxa de infla��o mais alta levaram essas duas cidades a empurrar Tel Aviv para o terceiro lugar."
A pesquisa foi feita de 16 de agosto a 16 de setembro de 2022 e levou em conta os pre�os de mais de 200 bens e servi�os em 172 cidades em todo o mundo. Neste ano, Kiev, na Ucr�nia, foi exclu�da da pesquisa devido � guerra com a R�ssia.
O relat�rio aponta que, globalmente, o maior impacto foi da alta da gasolina. E, neste ponto, o estudo mencionou que no Brasil os pre�os ca�ram e que o governo "usou o controle da estatal petrol�fera Petrobras para manter os pre�os baixos e aumentar os subs�dios aos combust�veis este ano — mas ainda assim (o governo de Jair Bolsonaro) foi derrotado pelos eleitores nas elei��es presidenciais de outubro".
O relat�rio tamb�m destaca a alta de pre�os de servi�os p�blicos, como eletricidade, al�m de alimentos.
Para 2023, a EIU diz que "a boa not�cia � que os pre�os podem estar come�ando a cair em alguns pa�ses devido �s altas das taxas de juros e � desacelera��o da economia".
"A menos que a guerra na Ucr�nia se agrave, prevemos que os pre�os das commodities para energia, alimentos e suprimentos, como metais, provavelmente cair�o acentuadamente em 2023 em compara��o com os n�veis de 2022, embora provavelmente permane�am mais altos do que os n�veis anteriores."
- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-63863168