
O homem foi preso pela Pol�cia Civil do Paran� na pr�pria resid�ncia, na Fazenda Rio Grande, regi�o metropolitana de Curitiba. O detido responder� por tr�fico de drogas e estupro de vulner�vel, al�m do flagrante por posse irregular ap�s a pol�cia encontrar uma arma de fogo na casa.
Segundo o delegado Osmar Dechiche, respons�vel pela investiga��o, a v�tima disse � pol�cia que pediu o aplicativo ap�s sair do trabalho, e o condutor do ve�culo come�ou a olhar para ela insistentemente atrav�s do retrovisor do carro.
Na sequ�ncia, o homem ofereceu uma bala para a passageira, que notou a embalagem violada. Ela aceitou, mas n�o comeu o item. Por conta disso, o condutor ofereceu outra bala para a mulher, que pegou e novamente n�o comeu o doce.
Leia mais: Policial federal salva crian�a engasgada em restaurante; veja v�deo
Ao chegar em casa, a mulher relatou a situa��o ao marido, que notou um conte�do branco dentro da bala e colocou na ponta da l�ngua -que adormeceu rapidamente.
Ap�s a situa��o, a mulher denunciou o caso � pol�cia.
LAUDO DA PER�CIA INDICOU COCA�NA
Dechiche explicou � reportagem que as duas balas foram encaminhadas ao Instituto de Criminal�stica do Paran� e o laudo concluiu que o conte�do dentro da bala era coca�na.Com o resultado, a pol�cia civil fez a busca e apreens�o policial na resid�ncia e no ve�culo do suspeito nesta quinta-feira.
De acordo com o delegado, nenhuma bala foi encontrada na casa do homem.
"Fica a indaga��o da pol�cia do porqu� ele fez isso. Qual era o objetivo dele com a oferta de uma guloseima recheada [com coca�na]? Se fosse alguma subst�ncia que causasse sono, perdas de sentido, mas ficamos na d�vida. Ele foi indiciado por tr�fico de drogas porque o fato de voc� oferecer graciosamente uma subst�ncia entorpecente para algu�m se equipara � venda da subst�ncia", afirmou Dechiche.
SUSPEITO NEGA AS ACUSA��ES
O delegado explicou que o homem disse que "n�o tinha a inten��o de drogar ningu�m".
Dechiche ainda disse que "ele confessa que no passado foi usu�rio de drogas, mas que se regenerou atrav�s de tratamento. Segundo ele, essas balas, como outras tantas, ele adquire em mercados, mercearias, postos de gasolina e sem�foros, de ambulantes que vendem. Ele alega que n�o tinha ci�ncia da adultera��o dessas balas e, por isso, fez a gentileza [de oferecer], que habitualmente ele faz com todos os passageiros."
O nome do aplicativo que o homem trabalhava n�o foi divulgado, mas ele afirmou � pol�cia que tinha a classifica��o "ouro" dentro da plataforma e sempre foi muito elogiado pelas empresas.
A reportagem n�o conseguiu saber se o homem tem defesa constitu�da e a Pol�cia Civil informou n�o ter a informa��o. O espa�o segue aberto para manifesta��o.