
Em coletiva de imprensa realizada nesta ter�a-feira (24/1), peritos da Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) afirmaram que, como j� existiam dados de Marcos Ant�nio, sogro de Elizamar e marido e pai das v�timas, a identifica��o das v�timas foi mais tranquila.
"Tendo sido encaminhados � Pol�cia Civil de Minas Gerais os dados do Marcos, que era um dos supostos mandantes do crime, mas que depois foi encontrado morto tamb�m, foi poss�vel obter o exame de DNA tendo sido encaminhado o resultado desse exame para a Pol�cia Civil de Minas Gerais, feito esse exame que pode identificar o pai (Marcos), a m�e (Renata) e a filha (Gabriela)", explicou Naray Jesimar, m�dica legista e diretora do IML de Belo Horizonte, chamado de Andr� Roquette.
Eles explicaram que a informa��o do setor de antropologia de que se tratava de um corpo de uma pessoa mais velha e de outra mais nova foi fundamental para a identifica��o de Renata e Gabriela. "Isso possibilitou fazer esse confronto de maternidade. Ent�o, t�nhamos algumas hip�teses como o corpo da mulher mais velha ser da m�e, com isso realizamos c�lculos estat�sticos para fazer esse resultado", afirmou o perito criminal Giovanni Vitral.
O perito explica ainda que os dados gen�ticos de Marcos j� estavam dispon�veis, por j� ter sido identificado, e que, por isso eles, conseguiram ligar Marcos a paternidade do corpo mais jovem, assim como o do corpo feminino mais velho ao corpo mais jovem, identificando as duas.
Marcos foi encontrado decapitado em uma casa em Planaltina. Segundo as investiga��es, Renata e Gabriela foram mantidas em c�rcere no local por mais de 24 horas. A pol�cia tenta entender a linha do tempo para explicar como ambas foram encontradas apenas em Minas Gerais.
Como os corpos foram carbonizados, a m�dica legista detalhou como conseguiram confirmar que se tratava de m�e e filha. "O material � carbonizado por fora e por dentro do corpo, mas algumas �reas internas ainda permanecem identific�veis e vi�veis. Ent�o, haviam m�sculos, haviam tend�es e s�o essas partes que s�o retir�veis que s�o encaminhadas para o exame de DNA para que seja feito o confronto", explicou.
Al�m disso, Naray explicou que quando os corpos chegaram ao Instituto M�dico Legal (IML) a primeira parte do exame de antropologia � passar os cad�veres pelo raio-x e pela tomografia. "Nestes exames n�o foram encontrados nenhum material met�lico e nenhum ind�cio de que houvesse outro tipo de les�o que n�o a carboniza��o", pontuou.
Outro ponto que facilitou a constata��o de que se tratavam de duas mulheres foi o fato de que os �teros e ov�rios das duas n�o foram comprometidos na carboniza��o.