
"S�o mais de 600 homens e mulheres atuando no resgate de pessoas, limpando, desobstruindo estradas, encontrando mortos, levando pessoas para hospitais, distribuindo �gua, transportando gente com aeronaves. Ent�o, tudo isso j� � for�a tarefa da Defesa Civil integrada. � o governo federal do presidente Lula, o governo municipal e o governo estadual", disse o ministro em entrevista � Ag�ncia Brasil.
G�es foi ontem (20/2) � regi�o do desastre, acompanhando o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e outros ministros. As chuvas, com maior volume registrado na hist�ria brasileira, causaram deslizamentos de terra, enchentes e deixaram fam�lias ilhadas.
O ministro defendeu que o Brasil tem uma Defesa Civil bem estruturada, mas que alguns munic�pios precisam se organizar melhor para enfrentar os desastres. G�es afirmou ainda que h� resist�ncia da popula��o que mora em �reas de risco de atender aos alertas. "� bom a gente lembrar quem est� lidando com informa��es.
As pessoas, �s vezes, tendem a querer acreditar que n�o vai acontecer, ent�o acabam ficando nas suas casas, ou se deslocando [aos locais de risco], como � o caso do litoral norte paulista, uma regi�o bel�ssima, de turismo muito forte, sempre muito buscada nesses per�odos", disse. G�es citou ainda que a Defesa Civil possui recursos para atuar, e precisa de planos de trabalho.
O secret�rio nacional de Defesa Civil, Wolnei Wolff, que acompanhou o ministro � regi�o, avalia que os pr�ximos dias ainda ser�o de risco pela previs�o do tempo. "Est�o previstos entre 100 e 150 mil�metros. N�s estivemos ontem l� [em S�o Sebasti�o] e o dia estava bastante tranquilo, ensolarado. Mas, � noite, a gente sabe que caiu uma chuvinha. Para a regi�o da Serra da Mantiqueira, a previs�o para hoje � em torno de 250 mil�metros", completou.