Professora assassinada era ativista e defensora da ci�ncia

Elisabeth Tenreiro, professora de ci�ncias de 71 anos morta nesta segunda-feira (27/3) em um ataque na escola estadual de S�o Paulo, era uma defensora da ci�ncia e das causas feministas, al�m de apaixonada pelas filhas e pelos netos. A docente chegou a ser socorrida, mas n�o resistiu aos ferimentos. O agressor foi apreendido pela Pol�cia Civil.

A ex-funcion�ria do Instituto Adolfo Lutz (IAL) costumava falar da fam�lia, de sal�rios dos professores e de causas feministas em redes sociais. Ela fazia posts bem-humorados sobre qu�mica e biologia e conselhos referentes ao Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem). 

No Facebook,  passou os �ltimos meses enfatizando a relev�ncia da vacina��o contra a Covid-19. 

Elisabeth Tenreiro ingressou no IAL na d�cada de 1970 e se aposentou como agente t�cnica de sa�de em 2020. Desde 2015, lecionava na rede estadual de S�o Paulo. Antes de atuar na escola Thomazia Montoro, local do ataque, ela foi docente da escola estadual Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, no Alto de Pinheiros, tamb�m na zona oeste, onde trabalhou at� dezembro de 2022.

Um adolescente de 13 anos esfaqueou pelo menos quatro professores e dois alunos na manh� desta segunda-feira (27/3). O ataque aconteceu dentro da Escola Estadual Thom�zia Montoro, na Vila S�nia, zona oeste da capital paulista. O autor dos ataques foi apreendido e as demais v�timas seguem em atendimento em hospitais da regi�o.