
A queda de temperatura nesta semana, com m�nima chegando a 6ºC em S�o Paulo, tamb�m atingiu outras capitais brasileiras. Com o frio mais intenso, equipes das prefeituras e ONGs refor�am o apoio a pessoas em situa��o de rua. Em Curitiba foi registrada m�nima de 8ºC entre a noite de domingo (14) e a madrugada de segunda (15), a menor temperatura do ano, segundo o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paran�).
A prefeitura vem refor�ando os servi�os de abordagem e acolhimento de pessoas em situa��o de rua, trabalho que j� realiza rotineiramente por meio da FAS (Funda��o de A��o Social). A chamada Opera��o Inverno foi lan�ada nesta ter�a (16) e segue at� 15 de setembro em Curitiba. O munic�pio aumentou o n�mero de equipes que abordam as pessoas nas ruas e abriu 180 novas vagas em abrigos.
Com a amplia��o, a FAS chega a 1.491 vagas de acolhimento em 32 unidades, pr�prias e parceiras. S�o locais onde os acolhidos podem dormir, tomar banho, trocar de roupa e se alimentar. Para as pessoas que recusam atendimento e t�m pouco agasalho, as equipes entregam cobertores.
A FAS estima que 1.835 pessoas estejam em situa��o de rua atualmente na capital paranaense. A estimativa leva em conta o n�mero de pessoas inclu�das no Cadastro �nico do governo federal nos �ltimos 12 meses. Em Belo Horizonte, a prefeitura colocou em andamento um plano emergencial que prev� a abertura, caso seja necess�rio, de 60 vagas em unidades de acolhimento noturno para popula��o em situa��o de rua.
A capital mineira tem dois abrigos que podem ser utilizados para pernoite por quem vive nas ruas, com 592 no total. A cidade tem registrado m�nima de 11ºC nas madrugadas. No Rio de Janeiro, apesar da queda j� observada na temperatura, a prefeitura lan�ar� apenas no final do m�s o programa de apoio � popula��o em situa��o de rua no inverno.
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A capital fluminense teve na ter�a a madrugada mais fria no ano, com term�metros marcando 13ºC em Jacarepagu�, na zona oeste, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). O atendimento � popula��o de rua costuma come�ar em junho, mas a Secretaria de Assist�ncia Social deve fazer uma reuni�o nesta quinta (18) para antecipar as medidas.
A ideia � incluir o governo do estado no plano de a��o, a fim de ampliar seu alcance. Entre as propostas est�o aumentar o n�mero de vagas em abrigos e abrir novos espa�os de acolhimento em locais parceiros, como quadras de escola de samba e shoppings - o Rio tem hoje cerca de mil vagas em abrigos, contando casas que acolhem idosos, mulheres em situa��o de vulnerabilidade, crian�as e adolescentes. Tamb�m est� prevista a distribui��o de cobertores, kits de higiene e alimenta��o.
De acordo com censo municipal divulgado em abril, h� no Rio de Janeiro 7.865 pessoas em situa��o de rua atualmente, n�mero que representa alta de 8,5% em um ano.