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Estado de Minas NATUREZA EXTREMA

Ciclone deixa rastro de mortes e destrui��o no Rio Grande do Sul

Temporais com ventos de mais de 100 km/h atingiram cidades ga�chas e catarinenses. Tr�s pessoas morreram e 12 est�o desaparecidas


17/06/2023 10:25 - atualizado 17/06/2023 10:35
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Carro em cratera
(foto: Reprodu��o/Prefeitura)

Tr�s pessoas morreram e doze est�o desaparecidas no Rio Grande do Sul como consequ�ncia da passagem de um ciclone extratropical, que tamb�m deixou um rastro de estragos em Santa Catarina. Muitas cidades ficaram alagadas por causa dos temporais. Rajadas de vento chegaram a atingir 100km/h. O fen�meno provocou o bloqueio de estradas, cancelou voos e privou centenas de milhares de pessoas do fornecimento de energia el�trica.

A Defesa Civil ga�cha emitiu alerta para as regi�es da Serra, do Litoral Norte e Metropolitana de Porto Alegre. H� possibilidade de enchentes nos rios Ca�, Paranhana e Sinos. De acordo com as concession�rias respons�veis pelo fornecimento de energia no Rio Grande do Sul, pelo menos 460 mil unidades consumidoras ficaram sem luz.

Muitas cidades suspenderam as aulas nesta sexta-feira (16/6). Imagens que circulam nas redes sociais registram o momento em que a �gua inunda os corredores do Hospital Santa Luzia, em Cap�o da Canoa, principal balne�rio do litoral ga�cho. Os atendimentos no hospital foram restringidos. "O tom�grafo, muito utilizado em atendimento de casos na Emerg�ncia, precisou ser desligado. Procedimentos eletivos tamb�m foram cancelados", informou a dire��o do hospital.

Em Santa Catarina, o ciclone causou estragos e deixou desabrigados no munic�pio de Praia Grande, que decretou situa��o de emerg�ncia. Moradores postaram nas redes sociais v�deos que mostram as �guas do rio que corta a cidade invadindo as ruas. Equipes da Defesa Civil e bombeiros passaram o dia socorrendo desabrigados e fam�lias que ficaram ilhadas por causa das enchentes. Ao menos 70 pessoas foram levadas ao gin�sio municipal de Praia Grande.

"Saiam de casa!"

Quando a chuvarada desabou, o prefeito de Maquin� (RS), Jo�o Marcos Bassani dos Santos, fez um apelo desesperado aos moradores do munic�pio que moram nas �reas mais baixas da cidade. "Eu vou pedir a todos, saiam das suas casas! Est� enchendo! N�o passa mais. No centro de Maquin�, a gente n�o est� conseguindo sair de caminh�o. O centro da cidade est� tomado de �gua, nunca esteve assim", disse ele, em v�deo que postou nas redes sociais. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que, "neste momento, o foco � salvar vidas".

Leia tamb�m: Naufr�gio em Santa Catarina: Marinha busca por 12 ocupantes

O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) postou uma mensagem na qual informa que Executivo dar� apoio aos governos estaduais. "Gostaria de manifestar minha solidariedade com a popula��o que est� sofrendo com as fortes chuvas e um ciclone que passou pela regi�o. A situa��o � grave, hospitais, casas, escolas e equipamentos p�blicos inundados. Estamos atentos para dar o apoio aos governos estaduais e prefeituras", escreveu Lula.

Fen�meno comum

A passagem de ciclones extratropicais n�o � incomum no pa�s. O fen�meno costuma se formar no sul do Continente e provoca ventos de menor intensidade que os ciclones tropicais. O meteorologista Her�clio Alves, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica que, "quanto mais baixa for a press�o atmosf�rica, mais intensos ser�o os ventos, assim como as chuvas. No caso do evento registrado no Sul, uma �rea de baixa press�o se formou sobre o oceano, a leste da costa de S�o Paulo e, no decorrer da tarde de quinta-feira, se intensificou e se deslocou para a costa do Paran�, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, provocando chuvas intensas e volumosas".


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