
Segundo a v�tima, que � do Maranh�o, o instrutor bateu em suas n�degas com uma ripa de madeira e n�o havia sofrido at� ent�o nenhum tipo de puni��o. Ao contr�rio disso, ele foi elogiado por seu desempenho ao ministrar as atividades no in�cio do m�s, quando a viol�ncia teria acontecido. Ap�s o epis�dio, a policial pediu desligamento do curso.
“Sim, essa agora sou eu, v�tima de um macho escroto que se diz instrutor de curso! Um cabo da pol�cia militar do Tocantins, que, mesmo depois do ocorrido, est� sendo ovacionado pela institui��o e por todos que participaram do curso. Curso t�tico feminino deveria, sim, ser direcionado apenas para mulheres”, escreveu a v�tima em suas redes sociais ao decidir denunciar o ocorrido.
Com quatro semanas de dura��o, o curso, ministrado por PMs do Tocantins, foi destinado a policiais militares femininas de Pernambuco, Maranh�o, Paran�, Rio Grande do Norte e Piau�. T�cnicas operacionais e defesa pessoal est�o entre os t�picos abordados durante as aulas.
Inqu�rito policial
Em nota, a SSPDS-CE disse que um inqu�rito policial foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), “onde foram realizadas oitivas e a v�tima recebeu todo acolhimento, al�m de ser encaminhada para a realiza��o de exame de corpo de delito”.
“� importante destacar ainda que, assim que o pedido de desligamento do curso foi solicitado pela policial feminina, foi designada uma equipe para acompanhar a v�tima ao seu Estado de origem”, completa a pasta, destacando que o suspeito “foi imediatamente afastado do curso”.
Por fim, a SSPDS-CE explica que a “Controladoria Geral de Disciplina (CGD) dos �rg�os de seguran�a p�blica, secretaria aut�noma e isenta, que tem a fun��o de investigar e garantir o devido processo legal e proporcionar a seguran�a jur�dica na avalia��o da conduta e correi��o preventiva de servidores, determinou imediata instaura��o de procedimento disciplinar para devida apura��o na seara administrativa disciplinar”.