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Estado de Minas ESTUPRO DE CRIAN�A

Monstro: quem � o homem que estuprou menina de 12 anos

Daniel Moraes Bittar n�o levantava suspeitas onde morava e surpreendeu a todos ao se revelar um criminoso capaz de violentar sexualmente uma crian�a


30/06/2023 08:25 - atualizado 30/06/2023 08:38
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Daniel Bittar em selfie; ele é um homem branco de cabelos e barba escuros
Daniel Bittar foi demitido do Banco de Bras�lia, onde era servidor concursado (foto: Reprodu��o/Redes Sociais)
Longe de suspeitas e se mostrando uma pessoa comum, o ped�filo Daniel Moraes Bittar, 42 anos, era analista de TI e trabalhava no Banco de Bras�lia (BRB), desde 2015, como servidor concursado. Ele foi demitido nesta quinta-feira (29/6) mesmo.

Daniel chegou a usar as redes sociais para publicar um post contra a pedofilia. "Pintou um clima? N�o. Pedofilia � crime, denuncie", dizia a postagem. O criminoso tamb�m divulgava, em seu perfil nas redes, as poesias que escrevia e compartilhava uma rotina ass�dua de leitura.

O ped�filo chegou, inclusive, a publicar um livro de contos liter�rios. Na obra, de t�tulo Quando o amor bate � porta, o criminoso conta a hist�ria de uma mulher e uma crian�a de 6 anos que t�m em comum a hist�ria de uma nevasca que muda a vida das duas. Unidas pela dor, elas se unem, por meio de um violino, para superarem o inverno e as tristezas. Daniel � pai de uma menina cuja idade n�o foi divulgada.

Na banca localizada na entrada da quadra onde mora, o analista de TI sempre comprava seda, item comumente usado para enrolar fumo ou maconha. "Ele sempre caminhava de cabe�a baixa, n�o falava muito com ningu�m. Muito esquisito. N�o olhava no olho", afirmou um vizinho, que n�o quis se identificar.

Outro vizinho o avaliou como "calmo" e disse que "jamais poderia imaginar que ele seria capaz de fazer uma coisa dessas". Ainda de acordo com vizinhos, ele j� morava no pr�dio h� bastante tempo. Segundo as testemunhas, o criminoso vivia em um apartamento de quatro quartos que � de propriedade do pai.
Na tarde desta quinta-feira (29/6), Daniel foi demitido do BRB. O banco informou, em nota, que o v�nculo empregat�cio foi encerrado a partir do momento em que a institui��o tomou conhecimento dos fatos.

C�mplice recebia dinheiro de ped�filo


Geisy de Souza ajudou Daniel a raptar a crian�a, dopando a menor e ajudando a coloc�-la no carro. A mulher foi localizada na pr�pria casa, na Cidade Ocidental, regi�o do Entorno do DF, e levada para prestar depoimento na 2ª Delegacia de Pol�cia (Asa Norte), respons�vel pela investiga��o do caso. Geisy tamb�m est� presa.

De acordo com o delegado da 2ª DP, Jo�o Guilherme Medeiros Carvalho, ficou comprovado que Geisy fazia uma esp�cie de intermedia��o entre Daniel e garotas de programa.

Geisy em selfie; ela é uma mulher branca de cabelos pretos lisos e compridos
Geisy de Souza ajudou Daniel a raptar a crian�a, dopando a menor e ajudando a coloc�-la no carro. (foto: Reprodu��o/Redes Sociais)
"Ela tamb�m enviava fotos de nudez a ele em troca de ajuda financeira. A gente constatou o envio de v�rios Pix dele para ela. Tamb�m constatamos que eles j� se conheciam h� cerca de dois anos e, segundo a vers�o dela, entre janeiro e fevereiro deste ano ela chegou at� a morar na casa do autor", afirmou o delegado. 

Segundo Jo�o Guilherme, os depoimentos de Daniel e Geisy coincidem, exceto pela declara��o dela de que foi for�ada a praticar o crime, perante amea�a de Daniel contra os filhos dela. "Est� comprovado que ambos est�o realmente envolvidos no crime", disse o delegado. "Ela disse que recebia dinheiro do Daniel devido a fotos de nudez. Tanto ele como ela afirmaram que nunca tiveram rela��es sexuais, mas o fato � que h� transfer�ncias em dinheiro dele para ela", acrescentou. "Tanto ela como ele negaram haver outros crimes. Estamos com computadores e celulares apreendidos e vamos aprofundar as investiga��es para ver se tem algo a mais", finalizou. Geisy est� gr�vida de 6 meses e n�o revelou quem � o pai.

Repercuss�o do caso 


Para um morador do Jardim Ing�, ouvido pelo Correio Braziliense, o fato de o parente da v�tima ser da pol�cia influenciou na rapidez da resolu��o do caso. "Querendo ou n�o, isso foi primordial. A gente, como civil, se chegar na pol�cia, n�o tem esse recurso que ele teve", comentou M�rcio. "Tem que esperar 24 horas, para depois consultar, abrir o boletim de ocorr�ncia, jogar para a Pol�cia Civil. A� demora demais", relatou o morador. "Gra�as a Deus, deu tempo de achar ela bem. Mas a probabilidade de n�o encontrar com vida era muito grande", opinou.

Outro morador da regi�o, pai de um filho pequeno, disse que � uma situa��o revoltante e que acredita que a criminalidade tem aumentado com o tempo. "Imagina? Seu filho sai para estudar, e a� voc� recebe uma not�cia dessas? T� louco, n�?", indagou.

*Estagi�ria


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