
Por meio das redes sociais, Rita Santos, coordenadora nacional da entidade, demonstrou seu desprezo pelo trabalho da vendedora, que ela se recusa a chamar de baiana.
"Ressaltamos que o acaraj� possui especificidades inviol�veis e segue preservado como Patrim�nio Cultural Imaterial e salvaguardado por n�s. Logo, � inegoci�vel que suas caracter�sticas sejam alteradas", come�ou.
"N�o podemos chamar essa pessoa de baiana. Existe a baiana que preserva e valoriza nossos antepassados e as que vendem s� pelo dinheiro. Ela � esse caso. N�o valoriza nosso legado, afirmou Rita, que tamb�m chamou a iguaria comercializada de "bolinho de feij�o".

"Esse acaraj� eu n�o vou comercializar, a gente sabe qual � a tradi��o, eu trabalho com isso h� 16 anos. � uma brincadeira at� o dia da estreia", disse.
A profissional aponta ainda que apenas quis usar de sua criatividade para atrair novos clientes e que isso tem acontecido. "Existem anos, lutas, dedica��es, conquistas, capricho, muito amor e �xito. Nunca foi e nunca ser� f�cil a minha jornada. Mas desistir nunca foi uma op��o, estarei aqui para enfrentar com intelig�ncia cada obst�culo."