
Os policiais foram at� a loja indicada no recibo e usaram as c�meras de seguran�a instaladas entre o com�rcio e o local dos tiros para observar poss�veis suspeitos. Uma mulher, que seria encarregada de comprar lanches para traficantes da regi�o, foi identificada.
Detida, ela apontou o nome de Erickson David da Silva, preso no domingo (30) e de outros 10 homens supostamente envolvidos no crime. "Ela comentou o nome e apelidos dos outros. Al�m deles, ainda h� um indiv�duo que pode ter estado no local no momento do disparo. As investiga��es continuam", declarou Guilherme Derrite, secret�rio de Seguran�a P�blica de S�o Paulo, em entrevista coletiva na noite de ontem, ao lado do governador de S�o Paulo Tarc�sio de Freitas (Republicanos).
Erickson David, conhecido na regi�o como "Deivinho", negou ter matado o soldado e pediu para a SSP-SP "parar a matan�a" no Guaruj�. "Quero falar para o Tarcisio e o Derrite [secret�rio de Seguran�a P�blica] parar de fazer a matan�a a�, matando uma p� de gente inocente, querendo pegar minha fam�lia, sendo que eu n�o tenho nada a ver. Est�o me acusando a�. � o seguinte vou me entregar, n�o tem nada a ver", disse ele em v�deo gravado antes da pris�o.
A grava��o aconteceu pouco depois da Ouvidoria das Pol�cias identificar dez mortes. Segundo Tarc�sio, por�m, foram confirmadas apenas oito. Moradores da regi�o afirmam � Ouvidoria que policiais prometeram assassinar 60 pessoas em comunidades da cidade.
Deivinho se entregou na segunda (31) � pol�cia, na zona sul de S�o Paulo.
Ele teria matado Patrick Bastos Reis, soldado da Rota, na quinta-feira (27), segundo as investiga��es. O policial fazia um patrulhamento na comunidade da Vila Zilda, no Guaruj�, quando foi atingido por um tiro no peito.
A defesa afirma que Erickson, de 28 anos, se entregou � pol�cia para provar sua inoc�ncia. Segundo o colunista do UOL Josmar Jozino, ele tem tr�s passagens por roubo e uma por forma��o de quadrilha.