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Estado de Minas DEN�NCIA

Mulher foi mantida por 33 anos em situa��o an�loga a escravid�o

O Minist�rio P�blico Federal (MPF) denunciou casal de S�o Paulo pelo crime. A trabalhadora n�o recebia nenhum direito trabalhista e fazia longas jornadas de trabalho


28/08/2023 16:49 - atualizado 28/08/2023 16:49
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03/08/2017 Crédito: Luis Nova/Esp. CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Denuncia de trabalho infantil analogo a escravidao.
Sem receber sal�rios, f�rias e descanso semanal, a v�tima vivia em condi��es prec�rias na resid�ncia dos empregadores e chegou a sofrer agress�es f�sicas e constrangimentos morais (foto: (Luis Nova/Esp. CB/D.A Press))
O Minist�rio P�blico Federal (MPF) denunciou, nesta segunda-feira (28/8), casal que mantinha uma mulher em condi��es an�logas � escravid�o em S�o Paulo, h� mais de tr�s d�cadas. Segundo o �rg�o, a trabalhadora prestava servi�os dom�sticos � fam�lia no Br�s, centro da capital paulista, e em uma loja do casal no mesmo bairro.  

 

Sem receber sal�rios, f�rias e descanso semanal, a v�tima vivia em condi��es prec�rias na resid�ncia dos empregadores e chegou a sofrer agress�es f�sicas e constrangimentos morais. As jornadas de trabalho tamb�m eram exaustivas — iniciava por volta das 7h e se estendia at� as 22h. Ela tamb�m n�o tinha registro na Carteira de Trabalho, nem recolhimento das parcelas previdenci�rias. 

Ainda de acordo com o MPF, o casal teria se aproveitado da situa��o vulner�vel da mulher em 1989, quando a retiraram de um albergue para realizar servi�os dom�sticos em sua casa. Naquele momento, ela vivia em situa��o de rua. 

Investiga��o antiga

 

A situa��o da trabalhadora j� tinha sido objeto de acordo com o Minist�rio do Trabalho e Emprego, em 2014. � �poca, eles assumiram o compromisso de efetuar o registro em carteira da empregada, pagar sal�rios mensais e saldar outras obriga��es trabalhistas - o que nunca foi feito. 


O MPF afirma que a mulher chegou a ganhar um sal�rio, por�m, foi responsabilizada por quebrar uma m�quina de lavar roupas e deixou de receber as outras remunera��es. 


A investiga��o acompanhava a rotina da dom�stica com monitoramento por c�meras, uma delas, inclusive, na ed�cula onde vivia. A v�tima s� conseguiu sair da casa em julho do ano passado, ap�s procurar vaga de acolhimento em um centro de assist�ncia social do munic�pio.


 Em depoimento �s autoridades, o casal afirmou que considerava a mulher uma pessoa “da fam�lia”. 

 


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