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Estado de Minas TRAG�DIA

Ciclone no RS: n�mero de mortos sobe e chega a 41

Governo do Rio Grande do Sul contabiliza mais �bitos decorrentes do maior desastre natural da hist�ria do estado


08/09/2023 09:45 - atualizado 08/09/2023 09:51
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Vista aérea da destruição provocada pelo ciclone em Muçum, onde houve maior número de vítimas: 15
Vista a�rea da destrui��o provocada pelo ciclone em Mu�um, onde houve maior n�mero de v�timas: 15 (foto: AFP)

O governo do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (7/9), 41 mortos em raz�o do ciclone extratropical que atingiu o estado - o que representa a maior trag�dia natural da hist�ria da unidade federativa.


De acordo com o levantamento, o maior n�mero de �bitos, 15 no total, ocorreu no munic�pio de Mu�um, cidade ga�cha que foi severamente afetada pelas enchentes e ventos fortes provocados pelo fen�meno clim�tico que deixou um rastro de destrui��o, popula��o assustada e governo preocupado com os danos estruturais e perda de vidas.


O prefeito de Mu�um, Matheus Trojan (MDB), afirmou que o cen�rio local � devastador. "N�o existe mais a cidade de Mu�um como existia", declarou Trojan. Al�m dos mortos, o munic�pio ainda registra nove pessoas desaparecidas, que est�o sendo buscadas por equipes de resgate em meio a destro�os de casas, pontes e demais estruturas que colapsaram com a for�a da �gua, que subiu rapidamente e alagou bairros inteiros.


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, visitou a regi�o nesta quinta. O prefeito pediu que as pessoas n�o tentem ir at� a cidade, pois as tentativas de chegar at� o perimetro est�o causando engarrafamentos. O trajeto de Porto Alegre at� Mu�um, que levava cerca de duas horas, est� durando 4 horas. Ele pediu que donativos sejam entregues em pontos fora da cidade, mas destacou que j� existem mantimentos suficientes para ajudar a popula��o afetada pelas chuvas.

Leia: V�deo mostra vaca em telhado de casa ap�s passagem de ciclone no RS


"Quem n�o est� vindo para voluntariamente ajudar, n�o venha para a cidade. Mesmo para os donativos, procure outros locais", afirmou Trojan. Eduardo Leite lamentou a trag�dia. "Eu sei que � duro, n�o tem palavra de conforto para que as pessoas fiquem sem dor. � dif�cil imaginar, mas vamos reconstruir essas cidades", disse Leite.

Alguns n�meros de mortos foram corrigidos nesta quinta.Em Roca Sales, o n�mero de �bitos subiu de oito para 10, e, em Lajeado, de dois para tr�s. Em Cruzeiro do Sul de um para dois. De acordo com o governo, a prioridade agora � concentrar esfor�os para atender v�timas, feridos, desabrigados e pessoas que perderam tudo e ficaram sem mantimentos, e por conta disso, pode ocorrer certa imprecis�o no n�mero de v�timas.


"A necessidade de prioriza��o das a��es de socorro pode, ocasionalmente, prejudicar a precis�o de levantamentos preliminares, posteriormente revisados e consolidados", informou o governo estadual, em comunicado.

 

Estado de calamidade

Oitenta munic�pios est�o em estado de calamidade, decretado pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). At� o momento, cerca de 6 mil pessoas est�o desalojadas ou desabrigadas em raz�o dos temporais. Foram resgatadas nos munic�pios afetados 2,7 mil pessoas. A Defesa Civil afirmou que precisa de volunt�rios para o trabalho de reconstru��o das �reas afetadas. A entidade tamb�m pediu que sejam doados materiais de higiene.


A previs�o do tempo � de novas chuvas fortes na noite desta sexta-feira (8/9). Neste s�bado (9/9), o c�u deve ficar mais enrolado, com a queda na precipita��o, ou seja, redu��o da quantidade de chuva. No entanto, na segunda-feira (11/9), est�o previstos novos temporais, o que preocupa o governo do estado. O ciclone se formou a partir de um sistema de baixa press�o, que avan�ou pelo oceano e ganhou for�a, ainda na segunda-feira (4/9).


Conforme portaria assinada, nesta quinta, pelo secret�rio nacional da Defesa Civil, Wolnei Wolf, foi reconhecido o estado de calamindade no estado. Com isso, os munic�pios atingidos podem solicitar recursos da Uni�o para atender a popula��o.


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