
Samara Braga, 32 anos, resolveu compartilhar no perfil do Linkedin — plataforma de m�dia social focada em neg�cios e emprego — a discrimina��o que sofreu durante um processo seletivo para uma vaga de emprego. Na conversa pelo WhatsApp no in�cio de setembro, � poss�vel ler o empregador questionar sobre "a rotina de tantos compromissos de um desempregado" e concluir com "sempre dif�cil contratar quem tem filhos". At� essa quarta-feira (13/9) a publica��o recebeu mais de 4 mil coment�rios.
Samara resolveu compartilhar a discrimina��o no Linkedin para servir de alerta para outros profissionais. "Aconteceu comigo e estou sem acreditar que exista profissional assim. N�o � o tipo de publica��o que as recrutadoras gostam de ver no perfil [Linkedin], mas � necess�rio compartilhar", escreveu.
A candidata tamb�m compartilhou a conversa no Instagram e concluiu: "Era pra ser uma entrevista de emprego, e acabou se transformando em um exemplo daquilo que mulheres e m�es enfrentam todos os dias". Mensagens de solidariedade foram envidas � Samara, inclusive de advogados querendo ajud�-la em uma poss�vel a��o legal sobre o caso.
O que diz a lei?
A legisla��o trabalhista veda toda pr�tica de discrimina��o em qualquer fase do contrato de trabalho, inclusive na de recrutamento e contrata��o, segundo o Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE). Normativamente, a Constitui��o de 1988 aponta no artigo 3º, inciso IV, o veto preconceitos de origem, ra�a, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discrimina��o.
*Estagi�ria sob supervis�o de Ronayre Nunes