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Estado de Minas EXECU��O NO RIO

Pol�cia acredita que m�dico assassinado foi confundido com miliciano

Suspeita � que m�dico tenha sido identificado pelos assassinos como sendo Taillon de Alcantara Pereira Barbosa, acusado de integrar a mil�cia de Rio das Pedras


05/10/2023 22:38 - atualizado 05/10/2023 22:38
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Perseu Ribeiro Almeida (à esquerda) e Taillon de Alcântara Pereira Barbosa (à direita)
Perseu Ribeiro Almeida (� esquerda) teria sido confundido com Taillon de Alc�ntara Pereira Barbosa (� direita) (foto: Reprodu��o / Redes Sociais )
Uma das linhas de investiga��o adotada pela Pol�cia Civil do Rio de Janeiro � de que os tr�s m�dicos mortos num quiosque da Barra da Tijuca podem ter sido v�timas por engano. Um dos ortopedistas assassinados pode ter sido confundido com um miliciano da zona oeste, apuram investigadores da Divis�o de Homic�dios.

 

A suspeita � que Perseu Ribeiro Almeida, 33, tenha sido identificado pelos assassinos como sendo Taillon de Alcantara Pereira Barbosa, 26, acusado pelo Minist�rio P�blico estadual de integrar a mil�cia de Rio das Pedras.

O miliciano foi preso em novembro de 2020 e condenado a 8 anos e 5 meses de pris�o. Em mar�o deste ano, ele foi para pris�o domiciliar e, h� dez dias, progrediu para liberdade condicional. A investiga��o que levou � pris�o dele � um desdobramento da Opera��o Intoc�veis, que tinha como alvo o ex-policial militar Adriano da N�brega, ligado � fam�lia do ex-presidente Jair Bolsonaro.


A suspeita da pol�cia sobre a confus�o dos assassinos se deve � semelhan�a f�sica entre Taillon e Perseu: cabelo raspado, com sinais iniciais de calv�cie, barba e �culos. Refor�a a linha de investiga��o o fato de Taillon ter duas resid�ncias vinculadas ao seu nome na avenida L�cio Costa em local pr�ximo ao quiosque em que aconteceu o crime.


As imagens de seguran�a do quiosque indicam que Almeida foi o primeiro alvo a ser atingido pelos disparos. Foi em dire��o a ele que um dos criminosos retorna para, aparentemente, verificar a execu��o e fazer novos disparos.


Tamb�m foram assassinados os ortopedistas Marcos de Andrade Corsato, 62, e Diego Ralf de Souza Bomfim, 35. Daniel Sonnewend Proen�a est� internado no Hospital Municipal Louren�o Jorge, para onde foi levado ap�s ser baleado. A a��o dos criminosos durou, no total, 27 segundos. O v�deo mostra que as v�timas n�o notaram a aproxima��o dos criminosos at� o momento do primeiro disparo.


Investigadores ouvidos pela reportagem dizem que a hip�tese de execu��o ganhou for�a, pois � poss�vel ver nas imagens de c�meras de seguran�a que os criminosos que desceram do ve�culo atirando. Eles tamb�m voltaram at� o quiosque para realizar mais disparos, em pr�tica conhecida como "confere", na qual o assassino realiza mais disparos para se certificar da morte de seu alvo.


A suspeita da pol�cia � de que, pelos ferimentos, os assassinos tenham mirado na regi�o do cora��o das v�timas, refor�ando a tese de que o caso foi uma execu��o. Apenas o laudo oficial poder� confirmar quantos disparos atingiram as v�timas. A necr�psia ficar� sob sigilo at� a conclus�o do caso. Os corpos est�o no IML (Instituto M�dico-Legal) do Rio de Janeiro.

 

Os celulares dos m�dicos foram apreendidos e ir�o passar por per�cia. N�o foi divulgado se algum deles tinha sofrido alguma amea�a. Os policiais n�o descartam a possibilidade deles terem sido mortos por engano.


Bomfim era ortopedista e irm�o da deputada federal S�mia Bomfim (SP) e tamb�m cunhado de Glauber Braga (RJ), que � casado com S�mia. Ambos s�o do PSOL, partido da vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros no Rio em 2018. O partido divulgou comunicado em que cobra apura��o "rigorosa e eficiente" do caso.


A Delegacia de Homic�dios da Capital investiga o crime. Ainda na madrugada, foi realizada per�cia no local do crime e no quarto das v�timas no hotel em que estavam hospedadas. Celulares dos m�dicos foram apreendidos.


O ministro da Justi�a, Fl�vio Dino, tamb�m classificou como execu��o o assassinato e disse que determinou que a Pol�cia Federal acompanhe as investiga��es, considerando que um deles era ligado a dois deputados federais.


"Em face da hip�tese de rela��o com a atua��o de dois parlamentares federais, determinei � Pol�cia Federal que acompanhe as investiga��es sobre a execu��o de m�dicos no Rio. Ap�s essas provid�ncias iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso. Minha solidariedade � deputada S�mia, ao deputado Glauber e familiares", escreveu o ministro.


dO governador do Rio, Claudio Castro (PL), postou em suas redes sociais que determinou o emprego de todos os recursos pela Pol�cia Civil do estado para a descoberta a autoria do crime.


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