Lesk era traficante foragido da Justi�a
Segundo o Programa Procurados, que � uma parceria entre o Disque-Den�ncia e a Secretaria de Seguran�a P�blica do Rio de Janeiro, Lesk estava foragido da Justi�a, ap�s ter a pris�o preventiva decretada por crime de associa��o para o tr�fico, em setembro de 2019. Ele foi o respons�vel por chefiar a invas�o de traficantes e tomada do controle da comunidade da Gard�nia Azul, em Jacarepagu�.
Ryan era seguidor de Lesk
Al�m de Lesk, o outro criminoso encontrado morto � Ryan Nunes de Almeida. Ele integrava o grupo liderado por Lesk, chamado de Equipe Sombra.
Al�m deles dois, outros dois traficantes conhecidos como "BMW" e "Preto Fosco" s�o investigados como suspeitos de cometer o crime.
"A Pol�cia Civil do Rio investiga se traficantes suspeitos de envolvimento com a morte dos tr�s m�dicos em um quiosque na Barra da Tijuca na madrugada desta quinta-feira foram mortos no Complexo da Penha a mando de lideran�as da fac��o do tr�fico que fazem parte", informa o Programa Procurados.
Ordem do Comando Vermelho
O Correio Braziliense apurou que as mortes teriam ocorrido no interior do Complexo da Penha e os corpos foram levados para o centro do Rio.
Os suspeitos teriam sido julgados pelo "tribunal do crime" por meio de uma "conference call". Ou seja, de dentro da cadeia, os l�deres do Comando Vermelho teriam autorizado as execu��es dos autores das mortes dos m�dicos.
A Pol�cia Civil investiga o caso e a Pol�cia Federal acompanha as investiga��es por determina��o do ministro da Justi�a e Seguran�a e P�blica Fl�vio Dino. A principal linha de investiga��o � a de que um dos m�dicos tenha sido confundido com um miliciano que mora perto do quiosque onde os ortopedistas estavam.
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Fontes policiais afirmam que Perseu de Almeida pode ter sido confundido com Taillon de Alc�ntara Pereira Barbosa, filho do miliciano Dalmir Pereira Barbosa. Os demais teriam sido mortos por estarem no local — uma das hip�teses � de que os assassinos tenham considerado que se tratavam de seguran�as.
No entanto, nenhuma linha de apura��o est� descartada, inclusive a de que os homic�dios teriam sido por motiva��o pol�tica, para intimidar S�mia e o marido, o tamb�m deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ).
Colaboraram Renato Souza e Pedro Grigori*