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Estado de Minas FEN�MENO RARO

Eclipse solar: Nem todo o pa�s teve a oportunidade de presenciar o fen�meno

Maioria dos estados conseguiu ver, pelo menos de forma parcial, o Sol encoberto pela Lua na tarde de ontem, mas nem todos acompanhou o fen�meno. Evento come�ou �s 14h30 e teve �pice �s 16h45


15/10/2023 03:55 - atualizado 15/10/2023 07:39
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População de Brasília conseguiu visualizar eclipse parcial
Popula��o de Bras�lia conseguiu visualizar eclipse parcial (foto: (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press))

Os fen�menos astron�micos s�o muito raros, portanto a oportunidade de acompanhar � quase �nica. Na tarde de ontem, a popula��o brasileira p�de ver um dos fen�menos mais famosos da astronomia: o eclipse. Por volta das 15h, pessoas se juntaram em pra�as abertas para olhar para o Sol, como foi o caso de milhares de habitantes do Distrito Federal.

Nem todo o pa�s teve a oportunidade de presenciar o eclipse. No m�nimo, ele p�de ser visto de forma parcial na maioria dos estados. Amazonas, Par�, Maranh�o, Piau�, Cear�, Tocantins, Para�ba, Pernambuco e Rio Grande do Norte foram os estados que puderam ver o eclipse anular, quando a Lua fica entre a Terra e o Sol, fazendo com que a estrela pare�a um anel de fogo no c�u. Desses estados, o eclipse foi plenamente vis�vel em apenas duas capitais: Natal e Jo�o Pessoa.

Dada a import�ncia do fen�meno, a Nasa fez uma transmiss�o ao vivo direto de Juazeiro do Norte, no Cear�. O eclipse come�ou a ficar vis�vel �s 14h30 e teve �pice �s 16h45. Al�m do Brasil, pessoas dos Estados Unidos, do M�xico, do Belize, da Guatemala, de Honduras, da Nicar�gua, da Costa Rica, do Panam� e da Col�mbia tamb�m puderam acompanhar.

Entusiastas

Mais de 2 mil pessoas lotaram a pra�a do Cruzeiro, ontem, em Bras�lia, para acompanhar o fen�meno na capital federal. Diferentemente do Norte e do Nordeste, nas outras regi�es do Brasil a vis�o foi parcial, o que n�o impediu que entusiastas e curiosos sa�ssem de casa em pleno s�bado para olharem o c�u.

Ricardo Louren�o Pinto, professor de geologia na UnB e membro da diretoria do Clube de Astronomia de Bras�lia (Casb), entende que o evento � uma oportunidade de ter um p�blico maior discutindo ci�ncias. Contudo, para o professor, o mais importante � o esp�rito de comunidade que o fen�meno trouxe. "Quem vier, independentemente do motivo, me alegra muito. � um momento de pessoas com interesses diferentes, juntas, conversando e vendo o que cada uma quer tirar desse evento", disse. Ele exaltou o fato de as crian�as serem um dos maiores p�blicos presentes na pra�a. "O p�blico infantil � muito interessado. Eu n�o sei o que acontece quando a gente envelhece que a gente perde esse instinto cientista. A curiosidade, que � um dos aspectos que envolve a ci�ncia, � uma tend�ncia natural da crian�a", afirmou. "A crian�a, no fim das contas, � um p�blico mais f�cil do que o adulto. Falar com crian�a � �timo. Eles s�o curiosos, informados, t�m uma mem�ria fant�stica. N�o � porque � crian�a que sabe pouco", completou.

Esse � o caso de Beni Artur Coimbra de Souza Alves, menino de 11 anos que se interessou por astronomia por conta de v�deos de curiosidades no YouTube. "Quando vi que gostava, comecei a ler livros de astronomia e a pesquisar mais e mais", contou o menino, que j� estuda com a ajuda da m�e, Carina Coimbra de Souza, assistente administrativa, 32 anos, h� aproximadamente um ano e meio. Carina deu ao filho um telesc�pio e as pessoas da pra�a do Cruzeiro faziam fila para ver o eclipse que ele enquadrou na luneta, sem pagar nada.

 


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