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Estado de Minas EDITORIAL

Polui��o e in�rcia

As autoridades devem centrar seus esfor�os na conten��o das manchas de petr�leo que invadiram praias paradis�acas


postado em 22/10/2019 04:00


 
O governo n�o mostrou efici�ncia em lidar com o desastre ambiental que tomou as praias do Nordeste desde o aparecimento, h� quase dois meses, das primeiras manchas de �leo no litoral dos nove estados da regi�o. Demorou muito para as autoridades ambientais tomarem as medidas necess�rias para, pelo menos, minimizar os danos ao meio ambiente provocados pela polui��o do petr�leo. Os �rg�os ambientais federais s�o acusados pela popula��o litor�nea e autoridades locais de um imobilismo inexplic�vel, diante da situa��o vivenciada por mais de 200 localidades em quase 80 munic�pios.
 
Moradores alertam que pouco foi feito para proteger, com efic�cia, os 2.100 quil�metros de costa nordestina – cerca de um quarto do litoral brasileiro – sujeitos � invas�o do material poluente. Os preju�zos j� causados � fauna e flora s�o preocupantes e o maior receio dos ambientalistas � que o �leo chegue aos manguezais, criat�rios naturais da vida marinha. Al�m disso, as atividades tur�sticas podem ser bastante afetadas, comprometendo as economia regional, assim como a ind�stria pesqueira.
 
A origem do vazamento do petr�leo ainda � desconhecida. O que est� comprovado � que o material procede da Venezuela. Ele pode ter vazado h� centenas de quil�metros da costa brasileira devido a um naufr�gio ou o transbordo do combust�vel em alto-mar por navios clandestinos, numa forma de burlar o embargo imposto pelos Estados Unidos � Venezuela. O �leo � venezuelano, mas isso n�o significa que tenha vazado no territ�rio do pa�s vizinho, como chegou a ser dito por autoridades federais, inclusive o presidente Jair Bolsonaro. Ele chegou a insinuar que o derramamento poderia ter sido proposital para prejudicar o megaleil�o do pr�-sal marcado para novembro, dando asas a uma improv�vel teoria da conspira��o.
 
A in�rcia do governo federal vem sendo duramente criticada pelos governos estaduais e municipais, que agora promete ressarcir as administra��es locais pelo servi�o de recolhimento do agente poluidor. Chegaram a questionar se o Planalto, Ibama e Marinha � frente, est� cumprindo, rigorosamente, o previsto no Plano Nacional de Conting�ncia para Incidentes de Polui��o por �leo em �gua (PNC).
 
As autoridades devem centrar seus esfor�os na conten��o das manchas de petr�leo que invadiram praias paradis�acas como Porto de Galinhas e Carneiros, em Pernambuco. A mobiliza��o das comunidades litor�neas e de turistas � a boa surpresa em meio ao desastre. Colocam a m�o na massa, literalmente, retiram grande quantidade de piche das areias e cobram das autoridades o envio de pessoal especializado e m�quinas e equipamentos para que possam continuar com o trabalho de limpeza. As primeiras manchas come�aram a chegar ao litoral em agosto, na Para�ba. J� foram recolhidos mais 500 toneladas de res�duos e espera-se que a origem do desastre seja desvendada, o quanto antes, para que novos n�o aconte�am e que todos os meios sejam empregados para limpar o litoral nordestino. 
 


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