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Estado de Minas Editorial

Campe�o de gastos

O Brasil elevou seus gastos p�blicos (Uni�o, estados e munic�pios) de 29,5% para 41% do Produto Interno Bruto (PIB)


14/12/2020 04:00

O Brasil ostenta o vergonhoso t�tulo de campe�o de gastos p�blicos, fato que impede que a economia saia do marasmo em que se encontra desde o fim da �ltima recess�o, de 2014 a 2016. Com a chegada da pandemia do novo coronav�rus, o governo foi obrigado a aumentar suas despesas com a cria��o do aux�lio emergencial para trabalhadores informais, o programa de reten��o do emprego, a transfer�ncia de recursos para estados e munic�pios, mais verbas para a sa�de e garantia de cr�dito para as empresas. Incontest�vel que o governo tomou as medidas acertadas para mitigar os efeitos da crise gerada pela COVID-19, mas a conta vai chegar um dia.
 
De acordo com dados do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), o Brasil elevou seus gastos p�blicos (Uni�o, estados e munic�pios) de 29,5% para 41% do Produto Interno Bruto (PIB) – os encargos com juros foram exclu�dos desse c�lculo – entre 2008, ano da crise econ�mica mundial, at� o ano passado, portanto, antes da pandemia. O levantamento foi feito com 20 pa�ses, excluindo China,
�ndia e Argentina, por falta de dados confi�veis, e marcaum per�odo de forte expans�o das despesas por causa da crise desencadeada com a fal�ncia do banco Lehman Brothers nos Estados Unidos.
O avan�o do gasto p�blico no pa�s tem a marca dos benef�cios da Previd�ncia e dos programas sociais. Esses pagamentos pularam de 9,8% para 18,4% do PIB. Hoje, os encargos previdenci�rios no Brasil s�o compar�veis a na��es ricas com popula��es bem mais velhas. O estudo aponta que pa�ses emergentes apresentam cifras menores, como Turquia (12,8%), R�ssia (11,1%), �frica do Sul (6,2%), Chile (4,9%) e M�xico (4,3%).
 
O desembolso com o funcionalismo da ativa � outro disparate mostrado pela pesquisa, nos n�veis federal, estadual e municipal, chegando a 13% do PIB, s� superado pela Ar�bia Saudita e �frica do Sul. O disp�ndio cominativos e pensionistas bate nos 5% do PIB. Outra excrec�ncia apontada pelo levantamento � o pagamento dos juros da d�vida p�blica, que apesar de ter caido de 9% para 7,3%, de 2018 para 2019, continua sendo uma aberra��o sem igual no mundo.
 
Este ano, os gastos deram grande salto com o pacote de medidas tomadas pelo governo para combater a COVID-19, um dos mais abrangentes do planeta. O est�mulo � economia vai impedir uma queda maior do PIB em 2020. No in�cio da pandemia, economistas davam como certa a retra��o de 10% do PIB e, agora, a aposta � de que dever cair em torno de 4,5%. Se o governo n�o tivesse agido, o tombo da economia seria bem maior, mas o pr�ximo ano ser� de dificuldades. Por esse motivo, Executivo e Legislativo n�o podem protelar a aprova��o das reformas estruturantes. Sem elas, o pa�s vai enfrentar tempos mais complicados ainda.


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