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Estado de Minas editorial

500 mil mortes: a trag�dia brasileira


20/06/2021 04:00 - atualizado 19/06/2021 21:47

Segundo pa�s onde a COVID-19 mais ceifou vidas – atr�s apenas dos Estados Unidos, em n�meros absolutos –, o Brasil chega aos 500 mil mortos em um cen�rio de extrema gravidade: diante do crescente aumento nos registros de casos e de �bitos pela doen�a, sem ter conseguido acelerar a vacina��o a um ritmo capaz de frear a escalada letal do coronav�rus e, alertam especialistas, na imin�ncia de enfrentar uma devastadora terceira onda da pandemia. Tudo isso, em pleno in�cio de inverno, quando as temperaturas caem, favorecendo a dissemina��o de viroses e doen�as respirat�rias, como a provocada pelo Sars-Cov-2.

Na Inglaterra, mesmo com a maioria da popula��o vacinada, o primeiro-ministro, Boris Johnson, decidiu adiar o fim das restri��es contra a COVID-19, inicialmente previsto para amanh�. “A hora � de tirar o p� do acelerador”, disse o premi� na �ltima segunda-feira, diante do temor, expressado por cientistas, do impacto que a dissemina��o da muta��o Delta do coronav�rus – identificada primeiramente na �ndia – possa provocar no pa�s. Na �ltima semana, destacou Johnson, houve aumento de 64% no n�mero de casos da nova cepa identificados entre os brit�nicos, enquanto as hospitaliza��es tiveram alta de 50%.

No Brasil, a vacina��o da popula��o com a primeira dose est� em torno de 30%. Em 31 de mar�o, o epidemiologista Wanderson de Oliveira, ex-secret�rio nacional de Vigil�ncia em Sa�de, afirmou que o pa�s precisaria acelerar o ritmo da imuniza��o contra a COVID-19, com m�dia de 2,5 milh�es de doses aplicadas por dia, para conseguir chegar em 31 outubro com toda a popula��o com 18 anos ou mais vacinada.

O mais perto que a campanha nacional de imuniza��o conseguiu chegar da marca apontada por Oliveira foi a inocula��o de 2,2 milh�es de doses na �ltima quinta-feira. At� agora, a m�dia de vacina��o de junho tem sido de 1,2 milh�o de doses di�rias. Se mantiver esse patamar, especialistas calculam que o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, conseguir� cumprir a promessa de imunizar toda a popula��o adulta at� o fim do ano. Contudo, os graves sinais de chegada da terceira onda exigem que as aplica��es di�rias de imunizantes sejam aceleradas.

Em boletim divulgado na quinta-feira, a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) advertiu para o risco de agravamento da pandemia no inverno, com a sazonalidade das s�ndromes respirat�rias. Situa��o mais cr�tica, ressaltaram pesquisadores, diante da falsa sensa��o de seguran�a da sociedade � medida que a vacina��o avan�a no pa�s. “A gente conseguiu reduzir em rela��o ao pico de mar�o, mas continuamos observando, ainda, valores semanais considerados extremamente elevados (de casos) na maior parte do pa�s”, disse Marcelo Gomes, coordenador do estudo. Assim como no Reino Unido, o grave quadro do Brasil exige cuidados e prud�ncia. N�o � hora de dar mau exemplo. Nem de relaxar nas medidas protetivas.


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