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Estado de Minas editorial

N�o vacile, vacine-se

Quem banca o sommeli�r de vacina, � espera do imunizante que considera melhor, coloca n�o apenas a pr�pria vida em risco, mas toda a sociedade


25/07/2021 04:00

O avan�o da imuniza��o dos brasileiros n�o deixa mais espa�o a d�vidas: a vacina salva vidas. Todas as autorizadas pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) no Brasil mostram resultado satisfat�rio. Nas �ltimas semanas, a desacelera��o na m�dia de mortes, casos e interna��es por coronav�rus no territ�rio nacional � prova inconteste da efici�ncia desses f�rmacos. Quem banca o sommeli�r de vacina, � espera do imunizante que considera melhor, coloca n�o apenas a pr�pria vida em risco, mas se torna um perigo tamb�m para as pessoas queridas ao redor e para toda a sociedade.
 
 No mundo inteiro, s�o incontestes os n�meros que mostram os benef�cios resultantes da imuniza��o. E, no Brasil, n�o � diferente. O pa�s chega a este fim de semana com mais de 60% da popula��o adulta imunizada (quase 100 milh�es de pessoas) com, pelo menos, a primeira dose de vacina contra o novo coronav�rus. Mas ainda patina no quesito vacina��o completa: pouco mais de 20% dos brasileiros com 18 anos ou mais. Apesar disso, os bons resultados aparecem claramente nas mais recentes edi��es do Boletim COVID-19, da Funda��o Oswaldo Cruz. 
 
No estudo divulgado na quinta-feira passada, por exemplo, pesquisadores da Fiocruz confirmam que, � medida que a imuniza��o avan�a, o pa�s registra, igualmente, uma diminui��o    constante nos n�meros absolutos de �bitos, infec��es e interna��es nos leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) do Sistema �nico de Sa�de (SUS). No entanto, os cientistas fazem quest�o de ressalvar que o patamar de casos e mortes, embora se encontre em tend�ncia de desacelera��o nas �ltimas se- manas, ainda � considerado muito elevado.  
 
Por isso, apesar dos dados positivos, especialistas refor�am o alerta de que n�o � hora de baixar a guarda nas medidas de prote��o contra o v�rus. � preciso, sobretudo, n�o descuidar no uso da m�scara. Al�m disso, mesmo os vacinados devem evitar aglomera��es e manter o distanciamento f�sico poss�vel para evitar o cont�gio pelo v�rus. Principalmente, diante da dissemina��o da variante Delta. Identificada primeiramente na �ndia, essa muta��o do coronav�rus se espalhou rapidamente e, hoje, aterroriza at� pa�ses em est�gio de vacina��o bem mais adiantado que o Brasil, como os Estados Unidos e na��es da Europa, a exemplo do Reino Unido, Portugal, Fran�a, Holanda e Alemanha. 
 
� inadmiss�vel, portanto, que no meio dessa trag�dia que j� tirou a vida de cerca de 550 mil brasileiros e infectou em torno de 20 milh�es, ainda haja cidad�os bancando sommeli�rs de vacinas. Mesmo que se alegue um ou outro efeito adverso de um ou outro f�rmaco – apontados em estudos cient�ficos, � bom que se ressalte –, imunologistas de todo o mundo j� provaram, igualmente, que tomar o imunizante contra a COVID-19, qualquer um dos que est�o sendo aplicados no Brasil, por exemplo, traz muito mais benef�cios e prote��o � vida do que problemas de sa�de que possam, rara e eventualmente, provocar. 
 
A humanidade � testemunha: se dependesse dos efeitos adversos listados na bula do mais inofensivo dos medicamentos, ningu�m tomaria, at� hoje, nem sequer uma aspirina. Se avan�amos na sa�de, at� aqui, foi gra�as � ci�ncia. E � com a ajuda dela que vamos derrotar o negacionismo e vencer a pandemia do coronav�rus. Se j� chegou a sua vez na fila da imuniza��o, n�o va- cile. Vacine-se. Antes que seja tarde demais. 


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