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Estado de Minas editorial

Falta de consenso na COP-26

Embora, no discurso, os l�deres mundiais concordem com a necessidade de conter o aquecimento global, os aspectos econ�micos e financeiros pesam nas decis�es


13/11/2021 04:00

A Confer�ncia das Na��es Unidas sobre as Mudan�as Clim�ticas de 2021 (COP-26) foi encerrada oficialmente ontem em Glasgow (Esc�cia). Os primeiros rascunhos de um acordo global ficaram muito aqu�m das expectativas da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) e da maioria dos cidad�os dos 193 pa�ses participantes. 
 
Ap�s 12 dias de conversa��es, faltaram entendimentos e acertos para evitar que haja uma alta de 1,50C na temperatura do planeta at� 2030 — 10 anos antes da previs�o inicial. 
 
Durante os encontros preparat�rios, os organizadores da confer�ncia sugeriram aos pa�ses que fossem ousados e elevassem o percentual da Contribui��o Nacionalmente Determinada (NDC) para a redu��o de emiss�o de gases de efeito estufa acertado no Acordo de Paris (2015). Mantido o atual ritmo  de aquecimento, o mundo estar� entre 2,4% e 2,7% mais quente no fim do s�culo. 
 
Conter o avan�o do aquecimento global implica revis�o dos modelos econ�micos de produ��o e consumo, com r�pida migra��o para uma economia verde. A ind�stria automobil�stica teria que acelerar uma profunda altera��o na linha de produ��o, substituindo os combust�veis f�sseis por outras fontes de energia para a movimenta��o dos ve�culos. As pol�ticas ambientais, por sua vez, deveriam se voltar � preserva��o e recomposi��o das florestas, sobretudo as tropicais, que t�m capacidade de absor��o de g�s carb�nico (CO²), um dos grandes vil�es do aquecimento, ao lado da queima de carv�o e dos gases lan�ados pelos ve�culos na atmosfera.
 
Embora, no discurso, os l�deres mundiais concordem com a necessidade de conter o aquecimento global, os aspectos econ�micos e financeiros pesam na tomada de decis�es. Os pa�ses em desenvolvimento cobram promessas de financiamento das na��es mais ricas. Por sua vez, os desenvolvidos n�o cumprem o que foi acordado. O impasse est� estabelecido.
 
Pa�ses, como o Brasil, com grandes reservas de petr�leo evitam os debates sobre a elimina��o do combust�vel f�ssil. Estados Unidos e China, as duas maiores economias do mundo, t�m s�rias diverg�ncias no campo comercial e resistem quanto � revis�o dos meios de produ��o. 
 
Enquanto os chefes de Estado se distanciam do que deveria ser ponto de converg�ncia — a defesa do planeta e de todas as vidas que nele habitam —, a natureza segue em seus desarranjos, que, na avalia��o dos cientistas, s�o catastr�ficos e amea�as concretas � perenidade da humanidade. A falta de consenso pode, e os sinais s�o claros, levar o mundo para um caminho sem retorno. 


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