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Estado de Minas editorial

A "economia pet" vai muito bem


26/12/2021 04:00

Nas ruas, nos parques, nos shoppings em que eles s�o bem-vindos... Nas redes sociais, ent�o! N�o h� quem resista a tanta fofura. Definitivamente, c�es, gatos e outros bichos de estima��o est�o por toda parte. De comida a cuidados no veterin�rio, eles s�o a base de um mercado que movimenta bilh�es em todo o mundo e � um dos que mais crescem no planeta. Censo feito pelo Instituto Pet Brasil apontou que o pa�s tinha 144,3 milh�es de pets no ano passado, 4 milh�es a mais do que em 2019, o que representa um crescimento seis vezes maior do que o ocorrido entre 2019 e 2018.

Mas a popula��o pet est� em ascens�o j� faz anos. Afinal, al�m de leais e bons companheiros, eles costumam encher a casa de alegria. Mas � ineg�vel que o distanciamento f�sico entre as pessoas, imposto pela pandemia do novo coronav�rus, impulsionou o boom detectado pelo censo dos animais. Em meio � crise epidemiol�gica, quem j� tinha um pet e passou a trabalhar em home office ganhou mais tempo para desfrutar da companhia do bichinho.

Isoladas do trabalho e dos amigos, muitas fam�lias que n�o contavam com animais decidiram adotar um. Principalmente, aquelas com filhos pequenos, que tiveram as atividades escolares presenciais interrompidas e foram obrigados a ficar longe dos coleguinhas.

Quando fez o censo de 2019, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) constatou que em 46,1% dos domic�lios (33,8 milh�es) no pa�s havia, pelo menos, um cachorro; e em 19,3% (14,1 milh�es), no m�nimo, um gato. Mas a presen�a de outras esp�cies est� em expans�o nos lares. Sobretudo, a de aves silvestres e de pequenos roedores, como hamsters.

Foi-se o tempo em que brinc�vamos que a grande sensa��o para os c�es eram as “famosas” televis�es de cachorro, como costumavam ser chamadas essas m�quinas em que os consumidores veem os frangos sendo assados e escolhem os que lhes parecem mais apetitosos.

Hoje, os tempos s�o outros. Tratados como integrantes da fam�lia, muitos com status de filhos, os pets impulsionam os mais diversos tipos de neg�cios mundo afora, como alimenta��o, sa�de, bem-estar, higiene, turismo e – quem diria! – at� a moda. Sensa��o do cinema, o Homem-Aranha inspira roupinhas que pets desfilam nestes dias pela cidade. Panetones especiais, para citar apenas uma das gostosuras em alta no fim do ano, fazem a alegria de cachorros.

Para garantir que n�o percam o passeio di�rio, h� quem contrate dog walkers para garantir a caminhada do bicho. Eles tamb�m t�m direito a plano de sa�de. E se voc� vai viajar e n�o � poss�vel lev�-lo, relaxe: existem hot�is em que podem ficar hospedados at� a volta. Os estabelecimentos mais chiques permitem at� que “p�pis” e “m�mis” acompanhem on-line a rotina dos “h�spedes”.

Sabe qual � o resultado de tantos cuidados e op��es? Em primeiro lugar, claro, o bem-estar de quem se sente feliz com a companhia do bichinho. Sim, eles costumam fazer um bem imenso a n�s, humanos. E, na esteira de tudo disso, v�m as oportunidades de neg�cios e empregos que esse mercado proporciona. Neste ano, enquanto o crescimento da economia do pa�s deve ficar em torno de 5%, a ind�stria de produtos e servi�os voltados para pets prev� um faturamento em torno de R$ 50 bilh�es, um crescimento de 22,5% em rela��o a 2020. Pois �. Um neg�cio bom pra cachorro.


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