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Estado de Minas editorial

Conscientizar � preciso

Mesmo tendo o 1� de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids e o Dezembro Vermelho, � preciso que a campanha se estenda para todos os meses do ano


27/12/2021 04:00

Cerca de um milh�o de pessoas vivem com HIV atualmente no Brasil. Em 2019, foram diagnosticados 41.919 novos casos de HIV e 37.308 de Aids, sendo este predominante entre os jovens de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros, conforme dados do Departamento de Doen�as de Condi��es Cr�nicas e Infec��es Sexualmente Transmiss�veis do Minist�rio da Sa�de.

O Boletim Epidemiol�gico HIV/Aids 2020, divulgado no final do ano passado pela Secretaria de Vigil�ncia em Sa�de do Minist�rio da Sa�de, aponta que desde o in�cio da epidemia de Aids no Brasil, em 1980, at� 31 de dezembro de 2019, j� foram registrados 349.784 mortes pelo v�rus. Em 2019, foram 10.565 �bitos. No per�odo de 2009 a 2019, houve queda na mortalidade de 29,3%.

� importante ressaltar que ter HIV n�o � o mesmo que ter Aids, j� que muitos soropositivos vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doen�a. O v�rus pode ser transmitido por meio de rela��es sexuais sem uso de preservativo, compartilhamento de seringas contaminadas ou mesmo de m�e para filho na gravidez e amamenta��o. Por isso a necessidade de se proteger e fazer exames regularmente.

Justamente para alertar a sociedade sobre a import�ncia da preven��o contra a Aids e as infec��es sexualmente transmiss�veis (ISTs), o Minist�rio da Sa�de e sociedades m�dicas brasileiras promovem todos os anos a campanha Dezembro Vermelho. Institu�da pela Lei 13.504, de 2017, tem como objetivo estimular a preven��o, assist�ncia, prote��o e promo��o dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/Aids e outras infec��es sexualmente transmiss�veis.

Mesmo tendo o 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids e o Dezembro Vermelho, � preciso que a campanha se estenda para todos os meses do ano. Quarenta anos depois, a doen�a ainda � cercada por preconceitos e estigmas, comprometendo os relacionamentos, o trabalho e a qualidade de vida dos pacientes.

A Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas) explica que a data � uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV e melhorar a compreens�o do v�rus como um problema de sa�de p�blica global. Este ano, o tema da campanha � “Acabe com as desigualdades. Acabe com a AIDS. Acabe com as pandemias”.

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) vem alertando a popula��o para as formas de preven��o, riscos e tratamentos. Al�m do aumento de casos de HIV/Aids entre jovens, foi registrada eleva��o no n�mero de casos de s�filis por meio do contato sexual em todas as faixas et�rias, sobretudo entre pessoas acima de 50 anos, passando de 3.925 por 100 mil habitantes em 2010 para 152.915 por 100 mil habitantes em 2019. J� o HPV tem baixa cobertura vacinal no Brasil, mesmo com o imunizante dispon�vel na rede p�blica de sa�de.

Al�m da import�ncia do uso de preservativo em qualquer atividade sexual, a SBU destaca que a vacina��o contra o HPV, evitar m�ltiplos parceiros sexuais e, caso tenha um comportamento de risco, fazer testes para ISTs e sorologia para o HIV s�o fundamentais na preven��o da doen�a.

O sexo seguro � fundamental para evitar as ISTs e deve fazer parte da pol�tica p�blica de sa�de no pa�s, com dissemina��o de informa��es e orienta��es nas escolas e campanhas de conscientiza��o para os fatores de risco e a import�ncia da preven��o, sobretudo entre jovens.

As ISTs s�o causadas por v�rus, bact�rias ou outros micro-organismos, sendo transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo com uma pessoa que esteja infectada. � importante destacar que elas podem levar a doen�as cardiovasculares, neurol�gicas, causar infertilidade e at� mesmo c�ncer, como o de ov�rio e de p�nis. O atendimento, o diagn�stico e o tratamento s�o gratuitos nos servi�os de sa�de do Sistema �nico de Sa�de (SUS).

No caso do HIV, desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo SUS todos os medicamentos antirretrovirais (coquetel) e desde 2013 garante tratamento para os pacientes. O Brasil, inclusive, foi o primeiro pa�s a garantir esse tratamento p�blico e universal e � uma refer�ncia nessa �rea.

Testagem e oferta de atendimento imediato, em caso de diagn�stico positivo, s�o fundamentais nesta luta para o �xito do tratamento e redu��o de �bitos pela doen�a no Brasil. O HIV n�o tem cura, mas o tratamento � essencial para manter a qualidade de vida dos pacientes. Que o Dezembro Vermelho continue todos os meses do ano, n�o s� para conscientiza��o da preven��o como tamb�m para acabar com o estigma e o preconceito que cercam a doen�a e os pacientes.


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