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Estado de Minas artigo

Minas Gerais representa 13,6% do PIB automotivo

Entre 2000 e 2020, a participa��o de Minas no conjunto de ve�culos novos licenciados no pa�s subiu de 8,3% para 19,7%


30/01/2022 04:00

Sacha Calmon
Advogado, coordenador da especializa��o em direito tribut�rio da Faculdades Milton Campos, ex-professor titular da UFMG e UFRJ

Genilson Cezar nos fornece preciosas informa��es que passo a divulgar. O estado de Minas Gerais se mant�m como o segundo maior produtor nacional de ve�culos no pa�s. Em 2020, foi respons�vel por 13,6% da produ��o nacional, o que representa 247,7 mil ve�culos fabricados pelas tr�s grandes montadoras que atuam na regi�o: a Fiat (FCA), que opera em Betim desde 1976, a Mercedes-Benz, que se instalou em Juiz de Fora em 1999, e a Iveco, controlada pelo grupo CNH Industrial, em Sete Lagoas desde 2000.

Entre 2000 e 2020, a participa��o de Minas Gerais no conjunto de ve�culos novos licenciados no pa�s subiu de 8,3% (de um total de 1,489 milh�o de unidades no pa�s todo) para 19,7% (2 milh�es de unidades), segundo dados da Associa��o Nacional de Ve�culos Automotores (Anfavea). � um setor formado por 589 empresas, entre montadoras e fornecedoras de pe�as e acess�rios, que emprega mais de 45 mil pessoas e responde por 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais.

Para a Mercedes-Benz, a quest�o log�stica � um dos maiores trunfos para a opera��o mineira. A empresa exporta caminh�es e �nibus para 43 pa�ses das Am�ricas do Sul e Central, e para o Caribe, al�m de 10 pa�ses de outros continentes.

“A planta de Juiz de Fora, hoje com 1 mil empregados, faz parte de um sistema integrado de produ��o e contribui para que a filial brasileira se mantenha como player global de desenvolvimento e produ��o de caminh�es e �nibus da Daimler Truck, al�m de ser centro de compet�ncia global para o desenvolvimento de chassis de �nibus”, diz Roberto Leoncini, vice-presidente da Mercedes-Benz do Brasil.

Com 433,6 mil ve�culos vendidos em 2020 (22,2% de participa��o de mercado), a Fiat lidera as vendas de autom�veis e comerciais leves no estado de Minas Gerais e em todo o pa�s. Mas investiu pesado na planta industrial de Betim para se tornar tamb�m o maior centro de produ��o de motores da Am�rica Latina. O novo projeto da Stellantis, grupo criado com a fus�o da Fiat Chrysler Automobiles e PSA Group, foi disputado pelas f�bricas de Betim e outra da China, e ficou em Minas Gerais. Faz parte de um pacote de investimentos que deve chegar a R$ 8,5 bilh�es at� 2024.

Prestes a concluir uma cis�o que dar� lugar a duas novas empresas, a partir de 2022, a multinacional italiana CNH Industrial opera tr�s f�bricas no munic�pio de Sete Lagoas para a produ��o de caminh�es, �nibus, ve�culos de defesa e motores com a marca Iveco, al�m de uma f�brica de m�quinas de constru��o em Contagem. A empresa emprega 4 mil funcion�rios no estado.

Segundo Vilmar Fistarol, presidente da CNH Industrial para a Am�rica Latina, o cen�rio brasileiro est� favor�vel para a maior parte dos segmentos em que a empresa atua, e o mercado mineiro acompanha esse fluxo. “A venda de caminh�es est� em crescimento, puxada pelo agroneg�cio e pela minera��o”, diz. A Iveco vem registrando crescimento sustent�vel desde 2020, atingindo um aumento de 30% em vendas.

O setor de autope�as em Minas Gerais apresenta uma cadeia produtiva consolidada, de suporte �s montadoras, com mais de 60 fornecedores, que empregam 11,2% do total de trabalhadores das empresas do ramo (233 mil em 2020). Em 2018, a receita do setor atingiu R$ 9,75 bilh�es, mas desde ent�o vem sofrendo com o impacto da pandemia do coronav�rus, informa o diretor do Sindicato Nacional da Ind�stria de Componentes para Ve�culos Automotores (Sindipe�as) em Minas.

Apesar dos avan�os, Minas Gerais n�o sai do vermelho. Neste ano, o estado estima encerrar com d�ficit de R$16,2 bilh�es. Para 2022, a proposta or�ament�ria � de d�ficit de R$ 11,7 bilh�es, maior que o d�ficit deixado pelo antecessor, Fernando Pimentel (PT), de R$ 11,2 bilh�es. A estimativa � de que as receitas somem R$ 125,7 bilh�es, contra despesas de R$ 137,4 bilh�es. As receitas correntes ter�o crescimento de 21,6%, com aumento de 32,1% na arrecada��o de ICMS, chegando a R$ 68 bilh�es.

O dinheiro da Vale para reparar danos causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho, em 2019, vai alavancar a conta de investimentos. As receitas de capital crescer�o 397%, para R$ 3,21 bilh�es. Desse total, R$ 2,3 bilh�es vir�o do acordo. O rompimento da barragem provocou a morte de 270 pessoas. O acordo de repara��o soma R$ 37,68 bilh�es – R$ 11,06 bilh�es ser�o repassados ao estado e o restante ser� aplicado pela Vale em indeniza��es e a��es de repara��o socioecon�mica e ambiental.


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