Fidelizar ser� essencial em 2022

N�o tenho d�vidas de que esse ser� um bom ano para o mercado de fideliza��o. Isso porque, atualmente, todas as empresas, principalmente aquelas que t�m uma base grande de clientes, querem desenvolver um relacionamento mais intenso com eles. As companhias t�m se empenhado para oferecer muito mais do que apenas um cart�o de cr�dito, uma boa loja ou mesmo ser uma fornecedora de produtos de qualidade e com bom pre�o. Elas entenderam a import�ncia de estreitar essa rela��o com o consumidor ao fornecer ecossistemas onde � poss�vel se encontrar tudo aquilo que precisa, al�m de uma boa experi�ncia, � claro.

Afinal, n�s consumidores queremos conveni�ncia, e as estrat�gias de loyalty funcionam nesse sentido. Podemos ver isso traduzido nos indicadores da Associa��o Brasileira da Empresas do Mercado de Fideliza��o (Abemf). O dado que soma emiss�es e resgates de pontos/milhas no 3T21, e mede o grau de intera��o dos clientes com os programas, chegou a 5,99 milh�es de transa��es, 45,5% e 21,5% a mais do que no tri de 2020 e 2019, respectivamente. Ou seja, o mercado j� superou os n�veis pr�-pandemia.

Outro motivo � que as empresas tamb�m entenderam a import�ncia de conhecer seu cliente e engaj�-lo. E esse cliente, por sua vez, est� ainda mais interessado nos programas de fidelidade, que podem oferecer benef�cios dos mais diversos, em todos os seus momentos de consumo. Esse � um movimento que n�o pode ser freado. E � por isso que estou t�o otimista com o futuro do mercado.

Fator importante nesse cen�rio � o avan�o tecnol�gico, acelerado pela pandemia, e que trouxe ao setor de fideliza��o a abertura de novas e impressionantes possibilidades para um desenvolvimento ainda mais expressivo. Imagino que, em pouco tempo, o futuro do relacionamento com o consumidor ser� o de interoperar as pontas, gerando benef�cios a cada transa��o, n�o importa qual e nem onde. Isso j� � poss�vel, e essa � a beleza deste neg�cio.

Tenho certeza de que j� estamos nessa dire��o de evolu��o, muito tamb�m – vale ressaltar – porque o consumidor brasileiro � exigente e est� for�ando as companhias a acelerarem, melhorarem e avan�arem com seus programas. � fato que o setor ainda � muito novo no pa�s, se comparado a mercados mais maduros, que o modelo de fideliza��o brasileiro ainda est� sendo “criado” e que ainda h� muito espa�o para crescimento. Ent�o, entendo que esse modelo deva ser uma mistura de outras estruturas, como as chinesas, estadunidenses e europeias. E que precisamos encontrar o nosso caminho para uma din�mica pr�pria, como j� existe em outros segmentos, a exemplo dos meios de pagamento, e que t�m dado certo.

�, mesmo que 2022 seja um ano desafiador, este � um mercado para se apostar, investir e, sem d�vidas, acreditar. A fideliza��o j� � essencial, e isso n�o vai mais mudar.