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Estado de Minas editorial

Olhar para o futuro

A volta � normalidade significar� credibilidade e previsibilidade, dois quesitos quase reduzidos a p� num pa�s t�o carente de investimentos produtivos


01/11/2022 04:00



Num pa�s extremamente dividido, como mostraram as urnas eletr�nicas, a pacifica��o se torna imperativa. Esgotada pelas turbul�ncias enfrentadas pelo Brasil desde 2013, a popula��o, em maioria, defende que o di�logo prevale�a para que temas que realmente interessam entrem na pauta de prioridades. A polariza��o que se viu mais recentemente desviou o pa�s da rota que todos desejam, do crescimento econ�mico sustentado, da infla��o sob controle, dos juros mais baixos, do emprego de melhor qualidade, do direito de ter comida � mesa. Infelizmente, a na��o dos homens que se achavam cordiais se transformou numa pra�a de guerra fratricida, em que os principais perdedores foram os mais carentes.

Encerrada a batalha das elei��es, a hora, agora, � de juntar for�as para que o Brasil retome seu futuro. Esse trabalho de reconstru��o n�o depende apenas de uma pessoa, no caso, o presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva, mas de todas as for�as pol�ticas, independentemente das trincheiras em que estavam at� o resultado das urnas eletr�nicas. Diverg�ncias s�o saud�veis para a democracia, desde, � claro, que n�o se tornem um empecilho para projetos de interesse da maioria, como os que est�o tramitando no Congresso.

Os pr�ximos anos prometem dificuldades. O mundo, ao que tudo indica, n�o soprar� ventos favor�veis, com as economias desenvolvidas lutando contra a infla��o e as insatisfa��es populares e o prolongamento da guerra entre Ucr�nia e R�ssia ampliando incertezas. Portanto, � crucial que, desde j�, os respons�veis por definirem os rumos do Brasil – todos representantes do povo – tenham a grandeza que se espera deles para superar a decep��o do processo eleitoral e, no caso dos vencedores, para n�o se deixarem contaminar pela arrog�ncia. O pa�s, reforce-se, necessita de paz e de uni�o.

  
A volta � normalidade significar� credibilidade e previsibilidade, dois quesitos quase reduzidos a p� num pa�s t�o carente de investimentos produtivos. Com o Or�amento sobrecarregado e cheio de buracos, a iniciativa privada ficar� respons�vel por levar adiante obras de infraestrutura e o movimento de reindustrializa��o que resultar� em empregos de melhor qualidade e mais bem remunerados. � o que a popula��o quer e merece. Embates desnecess�rios minam a confian�a, destroem o mercado de trabalho, corroem a renda, levam � recess�o, filme cuja repeti��o j� cansou os que defendem avan�os, n�o o atraso.

O Brasil � maior do que todos, e tem muito a oferecer n�o apenas a seu povo, mas a todo o planeta. N�o por acaso, governantes dos principais pa�ses trataram de parabenizar Lula pela vit�ria, t�o logo confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Joe Biden (Estados Unidos), Xi Jinpig (China), Emannuel Macron (Fran�a), Rishi Sunak (Reino Unido), Olaf Schols (Alemanha), Vladimir Putin (R�ssia), Ant�nio Costa (Portugal), Pedro S�nchez (Espanha) e outros chefes de estado e de governo ressaltaram a import�ncia de restabelecer o di�logo frequente do Brasil com o grupo de na��es determinantes � economia global, todos pregando o trabalho conjunto a ser desenvolvido. Que a raz�o prevale�a e cada um dos l�deres nacionais desempenhe o seu papel a contento nesse per�odo de transi��o at� o in�cio do novo governo.


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