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Estado de Minas editorial

A sa�de precisa ser revitalizada

Imp�e-se tamb�m uma contrapartida vigorosa de estados e munic�pios para que o resultado seja o esperado pela sociedade, cansada de filas na sa�de


11/02/2023 04:00

Antes da pandemia de COVID-19, a sa�de p�blica no Brasil acumulava problemas. A crise sanit�ria foi um teste  para o Sistema �nico de Sa�de (SUS), um modelo para o mundo, mas desprezado pelos sucessivos governos. A cada ano, o or�amento do SUS desconsidera, entre outros fatores, o crescimento demogr�fico, as reais necessidades da popula��o e os avan�os na medicina. N�o � toa, h� um reconhecimento de que a sa�de no pa�s � subfinanciada, o que torna o sistema incapaz de elevar o padr�o de qualidade dos servi�os oferecidos � sociedade. A estimativa � de que, entre 2018 e 2022, o SUS perdeu cerca de R$ 60 bilh�es, exclu�dos os gastos emergenciais impostos pela COVID-19.
 
Para devolver vitalidade ao SUS, o Minist�rio da Sa�de construiu um plano emergencial, a partir do diagn�stico elaborado pelo grupo de transi��o, para marcar os 100 primeiros dias da nova gest�o. Entre as prioridades, est�o a redu��o das filas para diagn�sticos e cirurgias; a reorganiza��o da Farm�cia Popular, que teve sua verba reduzida em 60%; a retomada das campanhas de vacina��o e dos programas destinados � sa�de da mulher, da crian�a, do adolescente e dos ind�genas. 
 
No dia da posse, a ministra N�sia Trindade refor�ou a necessidade de aten��o � sa�de mental, considerando os impactos provocados pela COVID-19. Para isso, foi institu�do um departamento, que definir� as a��es priorit�rias, com base no di�logo com as institui��es especializadas que  atuam no pa�s. Mas, al�m disso, o minist�rio entende como importante refor�ar os Centros de Aten��o Psicossocial (CAPs), que foram, praticamente, desmontados nos �ltimos quatro anos, com cortes de verbas e revoga��es de medidas vigentes desde o in�cio dos anos 1990.
 
Desde meados da primeira d�cada deste s�culo, os negacionistas deflagraram um movimento global contra as vacinas, pelas redes sociais e por outros meios dispon�veis. O Brasil, como tantos outros pa�ses, foi contaminado pelas fake news. O Programa Nacional  de Imuniza��o (PNI), modelo para v�rias outras na��es, foi sabotado pelas inverdades disseminadas pelos opositores � ci�ncia e aos avan�os no campo da medicina. Hoje, o Minist�rio da Sa�de coloca a imuniza��o em massa de crian�as, adultos e idosos no patamar das prioridades, a fim de resgatar os altos �ndices de vacina��o e proteger as diferentes camadas da sociedade das doen�as preven�veis. O esfor�o ter� sucesso se a sociedade aderir �s campanhas de vacina��o. 
 
Cabe ao Minist�rio da Sa�de a formula��o de pol�ticas p�blicas para melhorar os servi�os de sa�de em todo o pa�s. Mas imp�e-se tamb�m uma contrapartida vigorosa de estados e munic�pios para que o resultado seja o esperado pela sociedade, cansada de filas, por falta de profissionais, de medicamentos e de vagas nas unidades de sa�de. Exige uma revis�o s�ria do or�amento destinado ao SUS, que enfrenta, a cada ano, a diminui��o dos recursos financeiros, humanos e materiais para elevar e ampliar a qualidade dos atendimentos aos cidad�os.


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