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Estado de Minas editorial

Sempre h� caminho para a paz. � preciso querer

� poss�vel colocar os confrontos no passado e construir futuro sem guerra. Para isso, � preciso bom senso, vontade pol�tica e alinhamento com direitos humanos


19/10/2023 04:00
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O Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), nesta quarta-feira, rejeitou a proposta brasileira de resolu��o para o conflito entre Israel e Hamas, organiza��o nacionalista e islamista que surgiu na Faixa da Gaza nos anos 1980 e, hoje, � autoridade na Palestina. Aprovada por 12 dos 15 membros do conselho, a proposi��o brasileira foi vetada pelos Estados Unidos, sob o argumento de que n�o citava o direito � autodefesa por Israel ante a ofensiva de seus advers�rios.

Em 7 de outubro, o mundo ficou perplexo com o ataque do Hamas contra Israel. Centenas de corpos de civis israelenses estavam espalhados nas ruas da cidade de Sderot, a 500 metros da Faixa de Gaza. Mais de 100 pessoas foram sequestradas e tornadas ref�ns pelo grupo armado. Israel revidou a agress�o terrorista. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em declara��o p�blica, anunciou a guerra e prometeu acabar com o Hamas. A mesma promessa fez o grupo inimigo de Israel. Desde ent�o, foram registradas mais de 3 mil mortes nos �ltimos 12 dias. Uma guerra que n�o poupa crian�as – mais de 500 teriam sido abatidas –, mulheres, idosos e estrangeiros. 

Na ter�a-feira, o Hospital Batista Al-Ahli, na cidade de Gaza, foi alvo de um bombardeio. Estima-se que cerca de 500 pessoas morreram, entre pacientes internados e civis que se abrigavam no pr�dio. A trag�dia foi repudiada pela maioria dos pa�ses. O Hamas responsabilizou a for�a a�rea israelense de ter lan�ado m�sseis contra o hospital. Israel atribuiu o ataque �  fac��o terrorista Jihad Isl�mica. O presidente norte-americano, Joe Biden, tamb�m defendeu Israel.

As atrocidades de lado a lado ocorrem h� mais de 70 anos, com breves e p�fios armist�cios. Os l�deres das na��es mais ricas e desenvolvidas sabem da fragilidade desses intervalos de tr�gua, em que os �nimos entre palestinos e israelenses est�o amainados e n�o os aproveitam para construir a paz entre os dois povos. Obviamente, n�o � um desafio f�cil de ser vencido. H� um �dio m�tuo, nutrido ao longo do tempo, e consolidado a cada acirramento dos conflitos. Mas � preciso quebrar esse c�rculo letal para os dois povos. 

Torna-se imprescind�vel encontrar meios de definir territorialidade para palestinos e israelenses. A proposta estruturada pela diplomacia brasileira apontou op��es elogiadas pela maioria dos integrantes do Conselho de Seguran�a da ONU. H�, portanto, caminhos para colocar os confrontos no passado e construir um futuro sem guerra. Para isso, � preciso bom senso, vontade pol�tica e alinhamento com os direitos humanos, deixando de lado interesses que se op�em � paz.


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