Weser Francisco Ferreira Neto
Sabar� – MG
"Absurdo que alguns pol�ticos no Brasil somente busquem interesses pessoais para se eternizar na pol�tica, com blindagens e apadrinhamentos pol�ticos esp�rios. Muitos envolvidos em corrup��o n�o querem ser investigados, presos e condenados. A sociedade tem parte nessa situa��o, uma vez que votou mal. O pacote anticrime, penso, n�o ser� votado neste ano. H� mudan�as na legisla��o penal, como aumento de penas e novas regras para progress�o de regime pelos condenados. Aumentam as penas para diversos crimes, como homic�dio com armas de fogo de uso restrito ou proibido, inj�ria em redes sociais, com�rcio ilegal de armas e tr�fico internacional de armas. O tempo m�ximo de pris�o no Brasil tamb�m passa de 30 para 40 anos. Nesse rol, est�o temas como pris�o ap�s condena��o em segunda inst�ncia. Atualmente, um r�u pode recorrer em liberdade mesmo depois de condenado. Prev� que o condenado em crimes contra a vida seja preso logo ap�s a condena��o. Ora, � necess�rio que essa pris�o em regime fechado inicie-se quando condenado a pena superior a oito anos e para todos os crimes. Hoje, � necess�rio o cumprimento de um sexto da pena em regime fechado para requerer progress�o para os regimes de pris�o domiciliar ou semiaberta. � preciso cumprir no m�nimo 40% da pena, se r�u prim�rio, e 60%, se reincidente. Os condenados de organiza��es criminosas deixam de ter direito � progress�o de regime. O tempo m�ximo de perman�ncia de l�deres de fac��es criminosas em pres�dios federais passa de 360 dias para tr�s anos, deveria ser integralmente fechado. O projeto aumenta o n�mero de crimes considerados hediondos, como roubo que resulta em les�o grave, furto com explosivo, homic�dio cometido com arma de fogo de uso restrito e poderia tamb�m se estender a pol�tico envolvido em corrup��o. N�o � poss�vel que a impunidade prevale�a. Os deputados e senadores t�m de conhecer os interesses das v�timas lesadas e votar pensando num Brasil de ordem e progresso."