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Estado de Minas Projeto educativo

Crian�as monitoram a qualidade da �gua em projeto da UFMG e Gerdau

Iniciativa idealizada pelos professores Juliana Fran�a e Marcos Callisto � eternizada em publica��o que ser� distribu�da para escolas do Alto Paraopeba (MG)


Gerdau
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Gerdau
postado em 31/07/2021 08:00 / atualizado em 31/07/2021 17:26

(foto: Gerdau/Divulgação)
(foto: Gerdau/Divulga��o)

 
O conhecimento cient�fico j� havia ultrapassado as paredes do Laborat�rio de Ecologia de Bentos do Instituto de Ci�ncias Biol�gicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), conquistando em cheio um total de 1.800 alunos (de 9 a 18 anos) de escolas dos munic�pios de Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Itabirito, Ouro Branco e Ouro Preto, que participam do programa Gerdau Germinar, uma iniciativa voltado para a pr�tica da educa��o ambiental. Movidos pela expectativa de realizar experimentos cient�ficos, os estudantes, providos de botas e luvas, fizeram coleta de campo �s margens de rios e riachos que integram a Bacia do Alto S�o Francisco.

O resultado desse trabalho culminou em descobertas, avalia��o da qualidade da �gua desses locais e muitos aprendizados. E, agora, o projeto - que contou com essa experi�ncia e muitas outras atividades - est� indo al�m. Em comemora��o aos 30 anos do Gerdau Germinar, completados em 2020, a iniciativa de Monitoramento Participativo das �guas virou livro. 

 

Monitoramento Participativo de Rios Urbanos por Estudantes-Cientistas

 
Sob o t�tulo “Monitoramento Participativo de Rios Urbanos por Estudantes-Cientistas”, o livro de autoria de Juliana Fran�a, Bi�loga, pesquisadora da UFMG - Laborat�rio Ecologia de Bentos e atualmente da Universidade de Vila Velha, e Marcos Callisto, professor titular do Departamento de Gen�tica, Ecologia e Evolu��o, Instituto de Ci�ncias Biol�gicas (ICB) da UFMG, ser� disponibilizado para as escolas de Minas Gerais, neste segundo semestre de 2021. Assim, a iniciativa - agora eternizada pela publica��o - cumprir� sua miss�o de continuar sendo fonte de conhecimento, experimenta��o e desenvolvimento do senso cr�tico - fundamentais para a forma��o de cidad�os.

“Nossa proposta � que essa obra seja �til como um incremento para atividades did�ticas em Biologia e Ci�ncias da Natureza no �mbito da Base Nacional Comum Curricular com foco nos ensinos Fundamental I (a partir do 5º ano), II e M�dio”, destaca Juliana, acrescentando que um dos objetivos do programa � estimular o interesse dos alunos por meio da metodologia cient�fica na constru��o de conhecimento que resulte em melhor qualidade de vida para as atuais e pr�ximas gera��es.
 
Para Marcos Callisto, professor titular do departamento de Ecologia da UFMG, a iniciativa cont�m um valor fundamental na educa��o uma vez que disponibiliza para o aluno o acesso a um conjunto de conceitos ecol�gicos, metodologias adaptadas, al�m de oferecer conhecimento sobre a vida nos ambientes aqu�ticos. “Projetos multidisciplinares como o Monitoramento das �guas criam oportunidades que extrapolam livros e aulas, possibilitando ao aluno explorar conhecimento em ecologia, qu�mica, f�sica, matem�tica, reda��o, entre outras disciplinas”, acrescenta Callisto.

O programa de Monitoramento Participativo das �guas j� envolveu, de 2014 at� agora, 150 professores de 51 escolas, e foi idealizado justamente pelos cientistas Juliana, cuja tese de doutorado em Ecologia foi a inspira��o, e Marcos, que foi seu orientador, com apoio e patroc�nio da Gerdau e em parceria com a UFMG. O projeto, desde ent�o, vem transformando a sala de aula e as margens dos rios da cidade onde moram os estudantes em um verdadeiro laborat�rio de ci�ncias.
 

Profº Marcos Callisto (UFMG) em ação com uma das turmas do Gerdau Germinar(foto: Gerdau/Divulgação)
Prof� Marcos Callisto (UFMG) em a��o com uma das turmas do Gerdau Germinar (foto: Gerdau/Divulga��o)

Cuidado com rios e riachos


Silvani de F�tima Vieira, diretora da Escola Municipal Oswaldo Cruz, que fica em Castiliano, �rea rural de Ouro Branco, fala do entusiasmo dos alunos com as aulas � beira do C�rrego Povoado Castiliano, onde o aprendizado e a intera��o refor�aram a conscientiza��o dos estudantes sobre a import�ncia de conhecer seres que vivem no fundo dos rios e relacion�-los com a qualidade da �gua. “O projeto se tornou um marco importante para que toda a escola se conscientizasse da necessidade de preservar as fontes de �gua locais, com os alunos sendo porta-vozes de informa��es relevantes para evitar a polui��o dos rios e riachos da regi�o”, emenda Silvani.

Mais que uma ferramenta de conhecimento, o projeto, de acordo com o professor Callisto, estimula os alunos a serem cidad�os atuantes, cabendo a eles apresentarem os resultados do monitoramento por meio da aplica��o de protocolo, mensura��o de par�metros f�sicos e qu�micos de qualidade da �gua, e avalia��o da vida no ambiente aqu�tico.

A metodologia cient�fica tamb�m ati�ou a curiosidade de crian�as e adolescentes, que, segundo Juliana Fran�a, apelidaram os macroinvertebrados bent�nicos, organismos invertebrados e vis�veis a olho nu, com nomes bem sugestivos de escorpi�o da �gua, cachorrinho da �gua, arquiteto dos rios, larva vermelha, caramujo e minhoca da �gua. A presen�a e a distribui��o desses organismos, bem como a estrutura de suas popula��es e comunidades s�o �timos indicadores da qualidade ecol�gica e integridade de ecossistemas terrestres e aqu�ticos, uma vez que eles tamb�m s�o moradores e usu�rios diretos dos servi�os oferecidos pelos ecossistemas.

Alunos da rede municipal de ensino de Ouro Branco analisam seres vivos encontrados no córrego Povoado Castiliano(foto: Gerdau/Divulgação)
Alunos da rede municipal de ensino de Ouro Branco analisam seres vivos encontrados no c�rrego Povoado Castiliano (foto: Gerdau/Divulga��o)

A descoberta de vida aqu�tica para al�m da exist�ncia de peixes � fato que encanta os alunos, segundo a pedagoga Suely Almeida Ramos da Escola Municipal Raimundo Campos, em Olaria, zona rural de Ouro Branco. Depois de trabalhar duro no projeto, apresentando diagn�stico e compartilhando o resultado do monitoramento feito no C�rrego do Povoado de Olaria, que fica nos fundos da escola, os alunos do 7º e 8º ano elaboraram uma cartilha contendo desenhos e textos que ser� divulgada tamb�m na vers�o digital. “Os estudantes acharam o m�ximo monitorar o c�rrego, realizar an�lises e constatar que a �gua dele n�o era t�o suja quanto imaginavam, al�m disso, eles se sentiram cidad�os atuantes ao divulgar o conhecimento aprendido por meio de palestras ministradas em outras escolas da regi�o”, reconhece Suely.

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