
O novo coronav�rus pegou o mundo de surpresa. Um surto que come�ou na China e, a princ�pio, n�o foi muito considerado, mostrou a sua for�a destrutiva provocando a morte de milhares de pessoas e deixando milh�es de outras contaminadas ao redor do planeta.
Alguns pa�ses conseguiram se antecipar e, por meio de investimentos na rede de sa�de, na testagem em massa e no isolamento social, superaram a crise com um impacto muito menor, a exemplo da Nova Zel�ndia e Coreia do Sul. Outros, como os Estados Unidos e Brasil, reagiram tardiamente ao surto e sofrem os efeitos dessa trag�dia.
Alguns pa�ses conseguiram se antecipar e, por meio de investimentos na rede de sa�de, na testagem em massa e no isolamento social, superaram a crise com um impacto muito menor, a exemplo da Nova Zel�ndia e Coreia do Sul. Outros, como os Estados Unidos e Brasil, reagiram tardiamente ao surto e sofrem os efeitos dessa trag�dia.
Passados quase seis meses desde o surgimento dos primeiros casos de COVID-19, cientistas, pesquisadores, empresas de tecnologia e especialistas no mundo todo t�m se debru�ado na busca de vacinas e tratamentos para a infec��o. Cerca de 130 vacinas est�o sendo estudadas na cura da doen�a.
Em Minas, a UFMG vai iniciar os testes da fase 3 da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac Biotech, no pr�ximo dia 20.
O processo ficar� a cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de F�rmacos (CPDF) do Instituto de Ci�ncias Biol�gicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB UFMG), sob orienta��o do Instituto Butantan, de S�o Paulo.
A expectativa � de que o estudo dure at� outubro. O Instituto Butantan tem capacidade para produzir 100 milh�es de doses da vacina.
O processo ficar� a cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de F�rmacos (CPDF) do Instituto de Ci�ncias Biol�gicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB UFMG), sob orienta��o do Instituto Butantan, de S�o Paulo.
A expectativa � de que o estudo dure at� outubro. O Instituto Butantan tem capacidade para produzir 100 milh�es de doses da vacina.
Outra boa not�cia vem de uma parceria firmada no final de junho entre o Minist�rio da Sa�de e a Universidade de Oxford para importar a tecnologia e replic�-la nacionalmente pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz). A expectativa � que as vacinas comecem a ser disponibilizadas a partir de dezembro.
Tudo ainda � muito novo sobre esse coronav�rus. Informa��es m�dicas e cient�ficas relevantes sobre o Sars-Cov-2 s�o atualizadas a todo o momento, o genoma do v�rus foi sequenciado, bem como j� se sabe como prevenir e diagnosticar.
As vacinas ainda s�o promessas e n�o come�aram a ser produzidas. Medicamentos est�o sendo estudados no tratamento, mas n�o h� comprova��o cient�fica sobre sua efic�cia.
Por isso mesmo, em pleno s�culo 21, a pandemia escancarou a urg�ncia de investimentos maci�os em ci�ncia, na sa�de e na preven��o de doen�as, especialmente no Brasil, em que a �rea vem sendo relegada e se tornou palco de discuss�es pol�ticas.
As vacinas ainda s�o promessas e n�o come�aram a ser produzidas. Medicamentos est�o sendo estudados no tratamento, mas n�o h� comprova��o cient�fica sobre sua efic�cia.
Por isso mesmo, em pleno s�culo 21, a pandemia escancarou a urg�ncia de investimentos maci�os em ci�ncia, na sa�de e na preven��o de doen�as, especialmente no Brasil, em que a �rea vem sendo relegada e se tornou palco de discuss�es pol�ticas.
A COVID-19 no pa�s refor�ou a import�ncia de um sistema p�blico forte, qualificado e articulado para combater n�o s� essa trag�dia, como outras doen�as que vitimam milhares de pessoas.
Um Sistema �nico de Sa�de (SUS) fortalecido � fundamental para atender bem a popula��o, especialmente a mais carente, ampliar a atua��o na aten��o prim�ria � sa�de e na preven��o de patologias.
Um Sistema �nico de Sa�de (SUS) fortalecido � fundamental para atender bem a popula��o, especialmente a mais carente, ampliar a atua��o na aten��o prim�ria � sa�de e na preven��o de patologias.
Ricardo Guimar�es, m�dico oftalmologista, presidente do Centro de Ensino Superior do Vetor Norte (Cesuv), entidade mantenedora da Faculdade da Sa�de e Ecologia Humana (Faseh), alerta n�o s� para o subinvestimento cr�nico em estrutura f�sica dos hospitais brasileiros, mas tamb�m em tecnologia necess�ria ao exerc�cio da medicina.
“A pandemia mostrou nossa depend�ncia na produ��o de equipamentos m�dicos, mesmos os mais simples, como uma m�scara cir�rgica at� um aparelho de ventila��o”, ressalta.
“A pandemia mostrou nossa depend�ncia na produ��o de equipamentos m�dicos, mesmos os mais simples, como uma m�scara cir�rgica at� um aparelho de ventila��o”, ressalta.
Por outro lado, hospitais da rede privada v�m investindo na amplia��o de leitos, na tecnologia e na aquisi��o de equipamentos capazes de atender � demanda.
Desde o in�cio da pandemia, h� um refor�o nas unidades de CTIs, na contrata��o de profissionais de sa�de e na forma��o e orienta��o das equipes para lidar com essa crise sanit�ria. Destaque para o olhar mais atento aos profissionais que est�o na linha de frente no combate � COVID-19 e t�m carregado o peso do estresse, da ansiedade e de doen�as mentais.
Desde o in�cio da pandemia, h� um refor�o nas unidades de CTIs, na contrata��o de profissionais de sa�de e na forma��o e orienta��o das equipes para lidar com essa crise sanit�ria. Destaque para o olhar mais atento aos profissionais que est�o na linha de frente no combate � COVID-19 e t�m carregado o peso do estresse, da ansiedade e de doen�as mentais.
Do ponto de vista da preven��o, a popula��o deve incluir na rotina di�ria h�bitos que ser�o essenciais e poder�o impactar na sa�de, como lavar e higienizar as m�os constantemente, adotar um estilo de vida saud�vel, praticar atividades f�sicas e cuidar da alimenta��o.
O especial Medicina do Futuro aponta o que tem sido feito desde o in�cio da pandemia at� aqui e o caminho que devemos percorrer para garantir uma sa�de ampla e de qualidade para todos.
O especial Medicina do Futuro aponta o que tem sido feito desde o in�cio da pandemia at� aqui e o caminho que devemos percorrer para garantir uma sa�de ampla e de qualidade para todos.