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Estado de Minas

PMDB n�o aprovou m�nimo de R$ 545 por cargos, diz Temer


postado em 18/02/2011 13:20 / atualizado em 18/02/2011 16:19

O vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, negou esta sexta-feira que o PMDB tenha votado a favor do sal�rio m�nimo de R$ 545 em troca de cargos no segundo e terceiro escal�o do governo. "O PMDB n�o votou por isso n�o", disse ele, ap�s se reunir com empres�rios na sede da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp).

"O que n�s conseguimos, Henrique Alves e eu, foi que houvesse uma unidade de a��o do PMDB, uma coisa que estamos buscando h� muito tempo. Eu consegui isso no partido e agora estamos conseguindo isso na bancada", afirmou Temer. "� importante para ter presen�a pol�tica que haja unidade de a��o. O PMDB entendeu isso e o PMDB � governo. Sendo governo, votou com o governo", acrescentou. De acordo com o vice-presidente, as nomea��es para o segundo e terceiro escal�o do governo n�o devem sair neste momento. "O governo � que decide", se limitou a dizer.

Reforma pol�tica


Temer disse acreditar que o Congresso mostrou maturidade suficiente para discutir uma proposta de reforma pol�tica. "As coisas t�m de ser amadurecidas no Congresso e h� uma matura��o que permite discutir a reforma pol�tica", afirmou. O vice-presidente destacou que tem uma proposta pessoal em rela��o ao tema. "Mas meu objetivo � apenas provocar o assunto para que possamos lev�-lo adiante. Seria muito �til para esta legislatura e para este governo que houvesse a reformula��o pol�tica do Pa�s", opinou.

O peemedebista disse ser a favor de uma altera��o no processo de escolha dos deputados, substituindo o atual sistema de coeficiente eleitoral pela vota��o por maioria simples. "N�s ter�amos uma esp�cie de 'distrit�o', que � o pr�prio Estado. S�o Paulo, por exemplo, tem 70 vagas e os 70 mais votados seriam eleitos", afirmou.

Ele declarou-se tamb�m favor�vel � inclus�o de uma cl�usula que exija a fidelidade partid�ria. "Quem for eleito pelo partido, n�o pode sair", disse. De acordo com Temer, h� duas hip�teses em discuss�o no Congresso sobre a quest�o. "Ou voc� estabelece que se mantenha tudo como est�, ou seja, fidelidade absoluta, s� podendo sair nas hip�teses legais, que s�o expuls�o ou cria��o de um novo partido, ou ent�o se estabelece uma porta nos seis meses finais. Mas essa � uma tese a ser debatida". Temer disse que a proposta do voto em lista j� foi tentada por muitas vezes no Congresso e que teria dificuldade extrema de ser aprovada.

O vice-presidente afirmou que o atual momento � o ideal para se iniciar as discuss�es, de forma que a proposta de reforma pol�tica seja aprovada at� outubro. "Essa minha proposta � compat�vel e se harmoniza com o pr�prio texto constitucional. Por isso eu a levo adiante. Qual ser� a prevalecente, o plen�rio da C�mara e do Senado � que v�o dizer". O pol�tico acrescentou ainda que, ap�s a reforma pol�tica, o Congresso poderia "discutir alguns temas de reformula��o tribut�ria".

Skaf

Temer confirmou ter convidado o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, atualmente no PSB, para entrar no PMDB. "As portas est�o abertas mas isso depende dele. Ele est� examinando", comentou.

 


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