O bloco de oposi��o ao governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) quer um piso salarial de R$ 600 para os trabalhadores da iniciativa privada e servidores p�blicos em Minas Gerais. Projeto de lei assinado pelos 23 deputados do grupo j� foi apresentado na Assembleia Legislativa e ter� que tramitar pelas comiss�es tem�ticas antes de chegar ao plen�rio. O valor � o mesmo defendido pelos deputados federais e senadores da oposi��o ao governo federal – inclusive do PSDB – como sal�rio m�nimo nacional. Nesta semana, a C�mara dos Deputados aprovou R$ 545, piso estabelecido pelo governo.
O l�der do governo na Assembleia, deputado Luiz Humberto (PSDB), disse n�o ser a favor do aumento em Minas. Para ele, a quest�o do piso salarial � federal. “Se aumentarmos o sal�rio m�nimo somente aqui, vamos perder investimentos, a competitividade”, afirmou. O tucano questionou ainda o fato de os petistas mineiros estarem defendendo o valor de R$ 600 no estado depois de terem apoiado o aumento de R$ 545 no Congresso. “ � uma incoer�ncia. Por que o PT est� brigando em Minas e n�o brigou no �mbito federal?”, indagou.
A assessoria de imprensa do governador informou que Antonio Anastasia (PSDB) defende o debate exaustivo do sal�rio m�nimo, mas sempre lembrando que Minas � um estado heterog�neo, com regi�es muito ricas e muito pobres.
Destino incerto
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse na sexta-feira que a decis�o sobre sua eventual sa�da do cargo compete unicamente � presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff. O ministro disse estar tranquilo, apesar das especula��es de que perderia o cargo por conta da vota��o do PDT sobre o sal�rio m�nimo na C�mara. "Quem tem de responder � a presidente da Rep�blica. Meu cargo � de confian�a. Se ela achar que n�o devo ficar, n�o devo", afirmou. "Estou com a consci�ncia tranquila, ao lado da causa do povo brasileiro." Ele contou que conversou ontem com a presidente Dilma e que sua eventual demiss�o n�o foi tratada.
