
“A gente fica cada vez mais espantado com o PT de Minas. Precisa vir o presidente nacional (Jos� Eduardo Dutra) para dizer que eles n�o devem ter candidato a prefeito em Belo Horizonte. Isso significa que nem o presidente nacional p�e f� no PT. Eles n�o puderam disputar o governo e agora n�o podem concorrer � prefeitura", disparou o tucano.
Rodrigo de Castro tamb�m criticou o presidente do PT de Minas, deputado federal Reginaldo Lopes, que, segundo ele, precisaria convencer os militantes de que os tucanos s�o nocivos � alian�a. “Essa afirma��o do Reginaldo no sentido de convencer a milit�ncia de que n�o � mais poss�vel a alian�a entre PT e PSDB mostra o temor que eles t�m da for�a do nome do senador A�cio em Minas e no Brasil”, disse. De acordo com o secret�rio do PSDB, BH aprovou o estilo tucano de governar e, para ele, a mistura com o PT tamb�m j� n�o cabe.
O dirigente tucano disse entender o desejo de Lacerda de ter os dois partidos rivais unidos novamente, a exemplo do que ocorreu em 2008. “� natural que ele tenha esse desejo, mas est� muito claro que h� dois projetos distintos no Brasil e eles passam por Minas Gerais daqui a quatro anos. N�s estamos com A�cio”, disse se referindo a uma eventual candidatura do tucano ao Pal�cio do Planalto.
M�nimo
O posicionamento dos petistas de propor o sal�rio m�nimo regional de R$ 600 – bandeira tucana na campanha do ano passado ao Pal�cio do Planalto e reeditada agora nas discuss�es sobre o piso nacional – em Minas Gerais tamb�m causou irrita��o. O secret�rio do PSDB afirmou que vai registrar na C�mara e no Senado que o PT e o PMDB mineiros est�o juntos com os tucanos e contra a presidente Dilma Rousseff (PT) na briga nacional pelo m�nimo. “J� que eles querem, vamos colocar esse valor para o Brasil todo, a� n�s concordamos”, disse.
Para Rodrigo de Castro, os petistas de Minas est�o se envolvendo em pol�ticas pequenas. “Deve ser por isso que a dire��o nacional vem aqui intervir a toda hora”, provocou. O bloco de oposi��o no Legislativo, formado por PT, PMDB, PRB e PCdoB, est� propondo que, por lei estadual, seja institu�do o piso de R$ 600, iniciativa que precisaria do aval do governo do estado e de sua base na Assembleia.
Ainda para o dirigente tucano, as cr�ticas da oposi��o �s leis delegadas mineiras n�o se comparam � proposta do governo federal de passar a reajustar o sal�rio m�nimo por decreto. “Os dois assuntos s�o bem diferentes at� em sua base legal. As leis delegadas est�o previstas na Constitui��o e s�o usadas por diversos governos. J� reajustar o sal�rio por decreto � inconstitucional e algo in�dito. H� uma grande desinforma��o dos que querem comparar”, afirmou.