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Estado de Minas

PMDB teme ser preterido nas nomea��es do segundo escal�o


postado em 24/02/2011 09:01 / atualizado em 24/02/2011 09:12

Embora fiel e confiante de que com a aprova��o do sal�rio m�nimo, o governo deu sinal verde para parte das suas nomea��es de segundo escal�o, o PMDB n�o perdeu a sensa��o de que n�o � considerado um “irm�o do PT” na alian�a governamental. Essa foi a principal conclus�o de uma reuni�o na noite de ter�a-feira de v�rios parlamentares peemedebistas com o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer.

Os peemedebistas desconfiam que o PT joga para fazer crescer o PSB de Eduardo Campos, a fim de evitar que o PMDB ganhe musculatura, capaz de lev�-lo a um projeto pol�tico pr�prio daqui para frente. O primeiro movimento nesse sentido foi a retirada do Minist�rio da Integra��o Nacional do PMDB para entregar ao PSB. A segunda vem agora com o fato de a c�pula petista n�o se mexer para fechar as portas do PSB ao prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, hoje mais pr�ximo dos socialistas do que do PMDB.

E, para completar, alguns peemedebistas jogam nesse mesmo balaio o fato de a c�pula governamental resistir a nomear os cargos pretendidos pelo PMDB em v�rios setores. At� agora, a presidente Dilma Rousseff autorizou poucas nomea��es. Est� certa, por exemplo, a ida do ex-ministro da Integra��o Nacional Geddel Vieira Lima para a diretoria de cr�dito de Pessoa Jur�dica da Caixa Econ�mica Federal. O ex-senador Leomar Quintanilha � apontado como nome garantido numa vice-presid�ncia da CEF, assim como o ex-prefeito de Goi�nia �ris Rezende � considerado nome certo na superintend�ncia de Desenvolvimento do Centro-Oeste, a antiga Sudeco, e Orlando Pessuti, na diretoria de Agroneg�cio do Banco do Brasil. O ex-governador da Para�ba Jos� Maranh�o � esperado na diretoria de Loterias da CEF.

Recursos

Outras nomea��es, entretanto, s�o consideradas incertas. O ex-senador H�lio Costa aguardava a presid�ncia de Furnas, mas o lugar terminou nas m�os de Fl�vio Decat. Costa ainda n�o conseguiu uma coloca��o, mas est� em situa��o melhor do que alguns que a bancada do Rio de Janeiro, uma das maiores do partido, gostaria de emplacar. Recentemente, o nome de Jo�o Augusto Henriques, ex-diretor de marketing da BR Distribuidora, apareceu como cotado para assumir uma diretoria da Petrobras. Mas ele est� proibido pelo Tribunal de Contas da Uni�o e, embora aguarde o julgamento de recursos, dificilmente vai emplacar.

A possibilidade de verem rejeitadas algumas de suas indica��es tem deixado os peemedebistas de cabelo em p�. Afinal, eles j� perderam espa�o no primeiro escal�o e n�o gostariam de ficar de lado no segundo. Mas, ainda assim, pelo menos, por enquanto, a ordem � n�o fazer cobran�as p�blicas e buscar mudar a imagem do partido, hoje, espalhada no preenchimento de cargos p�blicos. E, como o PT n�o � diferente nesse ponto de ocupa��o de espa�os, h� quem diga em conversas reservadas que vai chegar o dia em que o governo Dilma pode ficar pequeno para os dois. N�o � � toa que os peemedebistas est�o pra l� de desconfiados.


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